Capítulo 4

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Assim que consegui levantar da cama e me arrastei até o boxe, tomei um banho demorado e aproveitei para lavar meus cabelos, a sensação da água na minha cabeça quase fez a ressaca ser esquecida, no entanto, ela permaneceu ali

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Assim que consegui levantar da cama e me arrastei até o boxe, tomei um banho demorado e aproveitei para lavar meus cabelos, a sensação da água na minha cabeça quase fez a ressaca ser esquecida, no entanto, ela permaneceu ali. Apenas a ignorei e segui em busca de me arrumar para ir à empresa. Sentia-me ainda enjoada com a sensação da bebida que continuava queimando minha garganta, talvez eu só precisasse de algo quente no estômago. Isso me fez pensar rapidamente na parte ruim de morar sozinha, já que eu mesma teria que esquentar algo, por sorte, a diarista sempre deixava tudo no ponto. Arrastei-me até a cozinha e peguei alguns itens para preparar meu café da manhã. Por fim, sentei-me à mesa, levando meu tempo para comer minha omelete de aveia com banana.

Depois disso, sentia-me um pouco melhor, peguei as chaves do carro e segui para a Novatore. Seria um dia daqueles, com milhares de coisas para resolver, processos que precisava dar entrada e outros para encerrar.

Como se não bastasse, ainda tinha que conversar com o meu pai, ele não podia continuar com essa ideia de demissão em massa e manteria minha postura em relação a isso, até o fim. Nem que fizesse uso do meu poder, se fosse o caso. Afinal de contas, ser sócia majoritária deveria significar algo nessa merda.

Herdei todas as ações da minha mãe e a metade das ações do meu padrinho que foi dividida entre mim e Alexsander. 

Aliás, lembrava-me perfeitamente da reação do meu pai na época, talvez achasse que eu fosse interferir em algo ou não soubesse o que fazer, mas depois acabou relevando e compreendeu que eu não tinha interesse em tirar sua autoridade dentro da empresa. De qualquer forma, nada mudou, pelo menos até esse momento. Eu nunca o questionei sobre nada, mas sentia que isso estava prestes a mudar porque talvez ele tivesse esquecido desse detalhe, já que não costumava me envolver nas decisões de forma tão direta.

Eram exatamente 9h quando caminhei pela recepção, uma puta dor de cabeça me assolando ainda, devido à ressaca.

— Bom dia, Ruth! —  cumprimentei uma das recepcionistas que já estava em sua mesa.

— Bom dia, senhorita Abigail! — Sorriu de forma simpática.

—  Meu pai já chegou?

—  Ainda não. Na verdade, ele virá mais tarde, tem reunião agora às 09h30.

—  Certo! Me informe quando ele chegar, por favor!

—  Claro, senhorita Abigail.

—  Obrigada, Ruth! —  Entrei na minha sala e fechei a porta atrás de mim.

Em minha sala procurei por algum remédio que fizesse essa banda de heavy metal suspender seu show em minha cabeça, era como se tivesse ao menos umas cinquenta matracas troando em minha mente. Vasculhei minhas gavetas, finalmente encontrei uma cartela contendo dois comprimidos. Isso, com certeza, aliviaria minha dor de cabeça.

Tomei os dois – o que não era recomendado –, e me sentei em minha poltrona com a cabeça apoiada no encosto e fechei os olhos, quando alguém disparou em minha sala. Permaneci com um olho fechado abrindo apenas o esquerdo.

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