Capítulo 5 - Me permite continuar? (+18)

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Eu não consegui negar aquele pedido... Parecia que ele precisava de mim ou quisesse minha companhia...

— Eu não trouxe roupa de dormir... — Você deveria ter vindo preparada Cris!!!

— Não se preocupe, vou ver com a minha mãe... — Ele sai e em alguns minutos volta com o pijama limpo da mãe. — Vá tomar um banho e vista.

Peguei o pijama enquanto caminhava para o banheiro. Tomei um banho bem quentinho e até que demorado, mas não o suficiente para não dar uma de oferecida. Sequei minhas roupas íntimas com a ajuda de um secador, funciona 100% só tenha paciência e as coloquei novamente. Ao colocar o pijama, tinha algo errado, mostrava de mais o meu corpo e não me agradava, além de me fazer coçar nas partes em que me apertavam. Abri um pouco da porta e berrei o nome do Aizer, este veio correndo me fazendo fechar um pouco mais a porta.

— O pijama da sua mãe está apertado em mim... — Meu tom preocupante era notável até de mais, junto do desconforto.

— Espera... — Ouvi passos se distanciando e logo se aproximando, creio que ele tenha ido buscar algo. — Toma, uma roupa minha, é grande, então espero que caia bem.

Ele se foi e eu troquei de roupa, uma blusa que chegava a metade de minhas coxas e uma bermuda que ultrapassa os joelhos. Um menino eu parecia, mas estava perfeito. Dobrei o pijama da mãe de Raul, saindo em seguida indo para o quarto deste, batendo na porta, claro. Com seu consentimento, entrei já colocando o pijama em alguma mesa próxima. Aizer me olhou de cima a baixo, resultando em um constrangimento enorme.

— Ah.. Desculpa. — Ele sorriu sem graça e fez sinal para que eu chegasse mais perto. — Você vai dormir na minha cama e eu no colchão, tudo bem?

— Não não, a casa é sua então eu fico no colchão. — Já me direcionava para o colchão quando Aizer fica frente a mim me fazendo esbarrar e ficar encostada nele. — Er....

— Hm... por favor, fique na minha cama... é só por hoje de qualquer forma...

Sussurros eram proferidos bem próximo a meu ouvido, mantendo a mesma aproximação por algum tempo. Era claro que este gostava, mas exclusivamente eu... Eu estava adorando. Não queria sair dali, não queria me afastar dele, eu estava consumindo o sonho de todas as fãs dele; e não parecia paranoia minha, ele também queria tanto quanto eu, se não, por que não teria impedido de eu chegar tão perto assim? Ou da sua voz mudar para suaves e baixos sussurros capazes de causar enormes arrepios? Afastando um pouco meu rosto para poder olhá-lo nos olhos, sua destra passou pelos meus fios de cabelo, com um gentil sorriso de canto.

— Você é muito bonita, sabia? — Sentia meu rosto em combustão, era como se fosse explodir de tão ardente que estava.

— Ah... obrigada... — Minha voz quase não queria sair, o que apenas queria era sentir seu lábios rosados junto aos meus... É pedir muito?

Seu rosto começa a se aproximar cada vez mais do meu, era aquilo que estava no pensando mesmo? Meu olhar estava cravado em sua boca, nada mais... fui fechando meus olhos a medida que ele chegava mais perto até sentir algo molhado tocando meus lábios, seguido de um estalar ao tê-los repentinamente a parte. Ainda não processando direito, voltei a sentir seus lábios aos meus, desta vez com movimentos envolvidos, ainda assim frágeis. A cada estalar que nossas bocas faziam, o beijo se intensificava mais e mais, estava tão profundo que nem notara minhas costas deitadas sobre sua cama, com este por cima de mim, sem separar de minha boca por um momento. Aizer deixava seu corpo em total contato com o meu, minha perna direita ficou entre as pernas deste, enquanto o mesmo continuava colar bem mais seu corpo. Ao encerrar o beijo, Aizer me encarava, deixando um suspiro escapar quando finalmente me fez sentir como estava... Seu amiguinho, que de pequeno não tem nada... se aconchegava entre meus lábios inferiores... Era torturante de mais...

— Estou assim desde o momento que te vi usar minhas roupas... Você me permite continuar? — Sua voz ofegante, cheia de desejo, me empolgava e animava; se eu não me segurasse, meu corpo já estaria em seus atos obscenos.

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