12°

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Avisa a Ludmila que é hoje. Não vou enrolar, poxa, é um cap importante.

Não se esqueça de usar a #AmamosCheetos no Twitter, eu vejo tudo, juro, vai lá!

Neste capítulo tem os seguintes gatilhos;

⚠️ Tentativa de suicídio.

pule se não se sentir confortável, certo? bjs.

Boa leitura!

Perdão pelos erros ortográficos, não foi revisado, bae.

⚫⚪⚫⚪⚫⚪⚫

Como seria uma pessoa que se curou de seus traumas, transtornos e até doenças?

Depressão, esta que não tem cura, é controlada com altas quantidades de remédios.

Talvez um dia a sua fobia acordará de mal humor e tenha lhe feito de gato e sapato, fazendo-o ficar trancado em seu próprio quarto por vários dias.

Oh...E seu trauma. Talvez tenham-lhe feito algo horrível, moldou-lhe como um pedaço de bolo para comer covardemente, migalhas por migalhas, não deixando sequer um pedaço de si.

Respondendo à questão anterior, ele nunca irá se curar. Esse certo indivíduo não fica completamente curado de seus monstros, eles sempre estarão ali, só que de uma forma reduzida. Como se tivesse dó de sua vítima. Ele sofre, chora e tem crises existencial. Por que eu o machucaria?

Talvez este ser tenha uma síndrome de vadio cruel para acorrentar e chicotear uma pessoa até a morte. Um verdadeiro sádico filho da puta.

Jungkook estava falando dele mesmo. Afinal, não existem monstros. Nós somos os monstros.

Ele mesmo não sabia como conseguia pensar altas merdas de si mesmo. Quem o amaria ao não ser ele? Quem irá o reconfortar? Ninguém. Mas como viveria? Ele repudiava tudo em seu corpo. Odiava a sua vida.

Não por ser feio, quem dera fosse isso. É que ao passar do tempo, pensamentos vieram em sua mente, de como o seu rosto parecia gordo demais, seu corpo, magro e desnutrido. Seus olhos mortos e tão apagados, seu sorriso que não se abria verdadeiramente a anos. Até o seu cabelo parecia um erro, seus dedos, mãos, coxas, clavícula, nariz. Tudo.

Olhava-se no espelho e sentia uma repulsa. Lembrava-se das altas noites de sexo que tentava render-se, enquanto fodia e era fodido por outras pessoas. Palavras nojentas, frases violentas.

Sempre e sempre imaginava o seu querido papai na cama. Em cima de si. Na sua mão direita havia uma faca. Oh, esse ferro penetrou violentamente na derme de seu amor paternal. Querido amor paternal.

Ou talvez maldito amor paternal.

Queria esquecê-lo. E por isso procurava por pessoas que o ajudassem nisso. Neste caminho, se estendia uma merda de uma dependência emocional. Todos acabavam o abandonando. Ele pedia ajuda, eles ignoravam.

E então, desistiu.

Levou-se então, numa certa madrugada chuvosa, até a ponte do centro de sua cidade. Pusera os seus pés perto do muro com várias placas Anti-suicidas, sentindo a consistência fria do tijolo.

Onde estavam aqueles que falavam para não se matar? Era só colocar aquele maldito pedaço de madeira e, pronto, fez a sua parte?

Malditos...!

Fungou. Lágrimas rolavam de seus olhos para baixo, sua bochecha já molhada. Olheiras rondavam os seus olhos tão lindos e preciosos. Mas tão explorados..., talvez seja isso que faltava. Deveria apenas conseguir a liberdade de sua própria mina de ouro, em si mesmo. Mas como conseguiria sozinho?

The máfia. ( Jikook) Onde histórias criam vida. Descubra agora