O mundo mágico era tão belo, quanto perigoso, Harry e Chames Potter sabiam disso, mas ainda sim os irmãos estavam se distanciando, mesmo que fossem mais fortes juntos. Harry não queria se distanciar do seu irmão, ou melhor, ele não iria se distanciar do mesmo, mesmo que precisasse matar Ronald Weasley e nunca mais jogasse quadribol. Ele amava seu irmão, e não deixaria nada, nem ninguém ficar entre eles.
O Potter Sonserino, aproveitando que Ronald Weasley estava na detenção, e a melhor amiga do Harry, Hermione Granger estava na biblioteca, localizou seu irmão indo para o Salão Comunal da Grifinória, sozinho.
- Charles. – Chamou o irmão, que olhou para trás com um olhar de raiva
- O que quer? Tirar mais alguma coisa minha? – Declarou raivoso
- Tirar alguma sua? Nunca fiz isso, Charles. – Perguntou confuso, seu irmão as vezes era o rei do drama
- Você sabia que eu estava animado para meu primeiro jogo de Quadribol, mas você ainda assim, foi lá, e roubou a gloria. – Protestou
- Nada disso teria acontecido se vocês não tivesse jogado sujo, e tirado nosso artilheiro. – Declarou com um sorriso divertido
- Isso era tudo? – Murmurou se virando para entrar no seu Salão Comunal
- ESPERA. – Gritou para seu irmão. – Charles, eu não quero ficar contra você, você sempre esteve ao meu lado, mas depois que se juntou com aquele Weasley, você mudou.
- O Ron não culpa de nada. – Defendeu seu amigo
- RONALD ME OFENDEU. – Gritou com raiva. – Esse verme me julga a cada segundo, Charles. E esse verme esta te afastando de mim. – Murmurou quase derrotado
- Harry, não banque a vítima. – Protestou
- Não estou bancando a vítima, só quero meu irmão de volta. – Declarou com convicção. – Você quer que eu não jogue Quadribol, beleza, eu nunca mais voo numa vassoura de novo. Quer que eu mate seu amigo, beleza, eu mato, mas não deixarei ninguém tirar meu irmão de mim. – Falou com raiva
- H-Harry... – Murmurou confuso. – Não quero que você pare de jogar Quadribol. – Falou com convicção, fazendo seu irmão sorrir. – Só fiquei irritado por você ter ganho de mim, onde eu me considerava o melhor entre nós. – Falou com sinceridade
- Então não preciso matar seu amigo? – Perguntou com um sorriso divertido
- Não seu idiota. – Falou com um sorriso, abraçando o irmão. – Me desculpe por ser um babaca, e por não ter te defendido no dia do jogo. – Falou com sinceridade
- Já estou acostumado, eu fiquei com toda a inteligência. – Zombou
- Idiota. – Murmurou dando um soco no irmão
- Babaca. – Retrucou, retribuindo o soco
- Ei, Harry. – Chamou seu irmão. – Eu não odeio sua audição, fico feliz por você tê-la. – Declarou, fazendo seu irmão erguer a sobrancelha. – Eu sei que você ouviu, desculpa. – Pediu desculpas novamente
- Não esquenta. – Declarou colocando o braço no ombro do irmão. – Mas, se você falar aquilo de novo, eu te bato. – Respondeu com um sorriso
- Como se você conseguisse... – Debochou com um sorriso divertido
- Te odeio. – Respondeu
- Não, você me ama, seu idiota. – O Harry riu. – Ei, idiota, matar o Ron? Você é bem possessivo, não quero nem ver quando eu arrumar uma namorada. – Debochou
- Isso não vai acontecer, você é feio.
- Não vem, eu sou lindo, não que você possa ver. – Zombou
- Não preciso enxergar, eu sinto sua feiura de longe. – Zombou de volta, ganhando um outro soco no braço, fazendo o mesmo rir
- E aquela loirinha que sempre esta ao seu lado, já pediu em casamento, é a única garota que parece achar alguma coisa bonita em sua cara feia. – Falou tirando o braço do irmão do pescoço
- Quem? A Daphne? Ela é minha amiga, e outra, cara feia é a sua, eu sou o ser mais irresistível do mundo. – O Charles virou os olhos com a fala do irmão
- Amigos? Ela sabe disso? Porquê ela te olha como se você fosse o Deus do mundo dela. – Falou com um sorriso divertido
- Você não sabe do que fala. – Respondeu
- Não? Não se banque o bobo, você não vê, mas deve sentir a forma que ela te olha. – Argumentou
- Não viaja, sou um Deus Grego, mas não posso ser acorrentado, mereço no mínimo 5 namoradas. Não você entende, afinal é um feio. – Falou com um sorriso divertido
- Deus Grego? Só se for o Hefesto, feio que dói os olhos. – Zombou
- Estou mais para Apolo, o mais lindo. – Falou estufando o peito
- Claro, sonha. Tenho dó do seu espelho, ele quebra cada vez que você passa em frente. E outra, 5 namoradas, a mamãe sabe desse seu sonho de ter um harem? Ela vai te matar. – Declarou com um sorriso
Harry Potter engoliu a seco ao pensar na reação da reação de sua mãe, Lilian Potter, ao descobrir que ele possuía 5 namoradas, ela o mataria.
- Estou só brincando... – Falou suando frio
- Sei, você é um pervertido que quer ter um Harem. – Debochou
- Não quero um Harem, falei brincando. – Respondeu
- Sei... – Murmurou com um sorriso
///___///
Charles Potter estava sorrindo em seu salão Comunal, havia feito as pazes com seu irmão.
- Ei Charles, o que faz aqui? – Hermione Granger perguntou ao chegar no Salão Comunal
- Nada, só pensando... – Declarou com um sorriso
- Cadê o Ron? Ainda não chegou da Detenção? – Perguntou curiosa
- Ainda não. – Murmurou, e ao mesmo tempo, o garoto mencionado entrou pela porta
- Droga, odeio essa merda de detenção. – Reclamou se jogando no sofá que o Charles estava. – Tudo por conta da droga do seu irmão, Charles. – Declarou com raiva
- A culpa não é dele que você foi um babaca. – Retrucou
- Ei, aquele cego idiota mereceu, estava se achando. – Falou sem dar bola para a bronca
O que seguiu a seguir surpreendeu a todos, Charles Potter acertou um forte soco no nariz do ruivo.
- Não fale assim do meu irmão. – Defendeu com afinco
Ronald Weasley se levantou do sofá com o nariz sangrando, sem entender.
Charles Potter pegou suas coisas, e subiu para o dormitório com raiva.
- Falou besteira de novo, Ron. – A Hermione falou
- Cala a boca, sabe tudo. – Retrucou com raiva
A garota seguiu o exemplo do Potter, e subiu para o dormitório com raiva, deixando o Weasley sozinho.
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Harry Potter the Sun Sound King
Fiksi PenggemarHarry James Potter, uma criança que possuía muitas peculiaridades. Possuia uma memória eidética. Um Núcleo mágico que beirava o imensurável. Um irmão que era o Garoto-que-sobreviveu. E sua principal característica, havia nascido cego.