Capitulo Três

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Acordo gritando, por conta de mais uma noite atormentada de pesadelos. Desde da minha primeira colheita, passar uma noite sem eles se tornou uma raridade. Vivo apenas das lembranças das noites em que Peeta estava comigo. Seria diferente se ele tivesse ficado aqui ontem. Queria poder acordar sentido o calor de seu corpo ente ao meu novamente.

O dia amanheceu quente, consigo saber mesmo dentro do quarto, pela temperatura abafada. Acho que vou ao lago. Quem sabe Peeta não vá comigo. Isso é uma boa ideia. Vou falar com ele.

Tomo um banho rapido e coloco a primeira coisa que vejo no guarda-roupas, uma calça marrom, com uma regata branca. Desço para tomar meu café da manhã.

O dia está lindo, o sol brilha radiante e o céu está limpo como nunca vi antes. Não perco tempo e começo a me praparar para o passeio.

Preparo uma cesta com alguns alimentos, sanduiches, sucos, um enorme pedaço do bolo que Grayse fez logo de manhã e etc. Não quero correr o risco de passar fome de novo.

Saio de casa criando coragem para ir falar com Peeta. Não quero deixar transparecer toda essa carencia que eu sinto dele. Toco em sua porta e espero até ser atendida. Demora até que isso aconteça.

Peeta está com uma aparecencia cansada, como se tivesse acabado de acordar de uma noite mal dormida.

- Oh, desculpe se te acordei.- Digo.

- Não, não, eu já estava acordado.- Ele diz e depois dá um longo bocejo. Não deixo de rir.- Entre.- Ele convida.- Quer comer ou beber algo?

- Não, obrigada, comi em casa. Vim mesmo para te convidar para um passeio, para conhecer um lugar.

- Posso saber que lugar seria esse?

- Um lago.- Respondo.

- Um lago? Não sabia que tinha um lago no distrito.- Ele responde suspreso. Acho que não sabia que Gale levou os refugiados para lá.

- Então você vai?- Pergunto.

- Claro! Vai ter alguma especie de piquenique?- Ele diz se olhando para a cesta e sorrindo.

- Mais ou menos isso.- Respondo rindo um pouco.

- Então vou pegar algumas coisas.- Ele vai para a cozinha. Já temos comida o suficiente, mas sempre sobra espaço para os lanchinhos do Peeta.

Ele volta com alguns pães e bolos, muito apetitosos, e sobe para se arrumar.

Quando ele desçe, saimos rumo a floresta, que é o unico caminho para o lago. A viagem é cansativa, mas logo vamos poder relaxar.

Vamos andando enquanto rimos e conversamos coisas futeis, sem nenhuma utilidade, mas isso nos faz bem, esquecer um pouco de tudo, as vezes é bom. Nossa intimidade está voltando mais rapido do que eu imaginava.

Sem que percebemos já estamos lá. O lugar está ainda mais bonito que dá ultima vez. Um brilho quase magico paira sobre o local, a luz do sol reflete na água deixando tudo mais bonito.

Deixamos as coisas no chão e fomos para as margens saciar a sede. Estou louca para pular na água e refrescar meu corpo quente e suado. Decido tirar as roupas e ficar apenas com as roupas de baixo, uma lanjerie preta. Quero fazer com que Peeta sinta desejo por mim. O olho com um olhar malicioso. Ele me olha de cima pra baixo e por fim foca em meus olhos, um tanto confuso.

- O que achou?- Pergunto com uma voz sensual. Não sei o que me deu, mas quero seduzi-lo, provoca-lo de alguma forma.

Não tenho resposta, ele apenas morde o labio e continua a me fitar. Derepende ele sela nos labios num beijo intenso. Onde fica claro que um precisa do outro. Que nossos labios necessitam um do outro para ficar, finalmente, em harmonia.

Together • PeetnissOnde histórias criam vida. Descubra agora