*TODOS OS DIREITOS DE PUBLICAÇÃO PERTENCEM A SAFIRA SALAZAR*
UM GREGO BILIONÁRIO - E AGORA VIÚVO - COM UMA FILHA RECÉM-NASCIDA REJEITADA PELA MÃE, SE VÊ PRESO EM UMA ARMADILHA DO DESTINO. PARA MANTER O SEU LEGADO PRECIOSO, ARGOS ONASSIS DEVERÁ ACEIT...
🍒 Olá cerejinhas, mais um dia de capítulo e hoje com esse friozinho, hummm cai bem esse grego! Espero que gostem, me conte nos comentários!
PS: Já me segue nas redes sociais? Não perde tempo menina, corre lá para tricotarmos sobre o que vem por aí... O link está na BIO, mas se não souber acessar procure por safirasalazar.autora NO INSTRAGRAM.
Não sei por qual motivo não apareceu o glossário que inseri.Mykonos - Conjunto de Ilhas grega katára - MaldiçãoTheós mou - Deus meuEfcharistó - Obrigado
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ARGOS
A TEMPESTADE COMEÇOU pouco após decolarmos, mas conforme as instruções de voo poderíamos prosseguir até o Aeroporto John F. Kennedy. Durante o percurso Niko se colocou em contato com o assistente pessoal do meu avô e se informou sobre os trâmites do velório que estava sendo providenciado por membros da família.
Os corpos haviam sido transladados de Mykonos para Santorini, não poderia ser muito longa a cerimônia e esperavam meu posicionamento quanto ao tempo e velório. Sem mascarar minha indiferença ordenei que os mortos fossem celebrados, assim como o esperado.
A minha preocupação não era as condições físicas e nem o tempo que teríamos de aturar aquele cortejo, mas como Gaia e minha tia Cassandra passariam por isso, principalmente minha filha Zoe que apesar de ser um bebê inocente já era o alvo de tanta maldade e rejeição. Somente em pensar na criança sentia todas as minhas defesas se erguendo, devastaria o mundo inteiro para protegê-la.
Niko pode ler em meu olhar que minhas desconfianças foram respondidas e que naquele envelope levava todo o meu futuro e se preciso a destruição de duas poderosas famílias gregas.
O embarque foi rápido e o jato particular da empresa decolou sem problemas, informei a Niko que precisaria de um tempo a sós e em seguida me encontraria com Gaia na cabine particular. Meu amigo sentou-se à distância e usaria aquele momento para controlar minhas emoções e soterrar as malfadadas lembranças do dia em joguei com o meu destino.
Abri o envelope e retirei uma das fotografias, fui tomado pela raiva, ódio, remorso e vazio. O preço da fidelidade nunca foi tão amargo quanto naquele momento.
HÁ CINCO ANOS — SANTORINI
O suor estava se acumulando na fronte e escorrendo por meu peito, mas não me importaria se estragasse a porra do smoking, uma foda com Gaia, minha prima, sempre era bem-vinda.
— Mais... Argos, vou enlouquecer...
Desfiz o laço da gravata e abri dois botões da camisa.
— Calma, ainda vou te foder de quatro sobre essa bancada.
— katára! — ela praguejou, mordeu o meu lábio, recuei com um riso sacana.
