Capítulo 47/48

499 114 45
                                    

Olá Cerejinhas, mais uma vez com muito carinho dedico esse livro especial à minha família, amigas e vocês que estiveram todo esse tempo ao me lado. 

Paixão Grega era o meu sonho, minha visão de um lugar lindo narrado pelos olhos do meu pai ( SIM, SOU FILHA DE UM GREGO TURRÃO E BABÃO, kalais em pessoa, mas que amo muito) sei que essa vida de autora não é fácil, tem que se dedicar ao máximo e por um minuto pensei que esse seria meu único livro lançado, mas depois de hoje, dessas semanas, de tudo o que está acontecendo e do acolhimento com meu primeiro passo nessa jornada, tomei uma decisão e convido a TODES, TODOS, TODAS a lerem meu último post add hoje 10/12 no IG.

Prometo fortes emoções! 

Prometo fortes emoções! 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


ARGOS

MINUTOS ANTES...

Estava enlouquecendo quando conseguimos rastrear o sinal do celular, tudo indicava que Maia estava em um barco, seguindo para Mykonos. Nunca fui tão feliz em ser o herdeiro de uma frota e meu avô estar sempre com uma lancha preparada para zarpar. Foi ótimo vê-lo no porto à minha espera, ao lado de Petros e Pietro, todos armados e prontos para me ajudar.

Niko alertou as autoridades assim que embarcamos. Todas as rotas foram vasculhadas até sermos informados que a poucos minutos de nós, uma mulher em uma embarcação pesqueira com alerta de S.O.S estava transmitindo coordenadas.

— Segurem-se — Pietro bradou ao acelerar.

— Estamos nos aproximando, se preparem! — Niko gritou se colocando ao meu lado. — Vamos salvá-las, tenha fé!

Fé... sempre fui tão cético com tudo, mas naquele momento pedia aos céus por um milagre, e lá estava. Era ela! O meu coração me dizia ser minha patinha, minha pequena cereja, a mulher que penetrou meus muros e atingiu meu coração estava ali, na linha do horizonte, de pé na proa do barco e sob a mira de Etos.

— Mais rápido, por favor! — supliquei.

Os seguranças armados se posicionaram sob o comando de Niko, a guarda-costeira vinha logo atrás, conseguiríamos alcançá-los, mas temia não ter todo aquele tempo.

— Não atirem até terem certeza de que elas não serão atingidas — ordenei.

Subi na proa acenando para Maia, estava tão perto e tão longe ao mesmo tempo, que meu peito doía. Maia estava com seus olhos fixos em um ponto no chão, o instinto me dizia que minha filha estava ali. Movia meus braços acenando, implorando para me esperar, queria que me notasse, que entendesse que cumpriria minha promessa e a salvaria.

Foi justamente naquele momento que ela ergueu os olhos e fez uma escolha, os seus lábios se mexiam, estava se despedindo, me deixando quando disse que não o faria, mas era tudo para proteger Zoe.

— NÃO! — Foi tudo muito rápido e sabia que tinha me perdido quando ela caiu no mar, levando Etos consigo.

O eco do grito ainda reverberava por meu corpo quando a lancha atracou ao lado do barco, por questão de minutos não impedimos Maia de cair. Um minuto era um tempo muito curto para reconhecer que o amor da sua vida acabara de se jogar no mar para salvar a filha.

Paixão Grega - Lv 1Onde histórias criam vida. Descubra agora