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UM GREGO BILIONÁRIO - E AGORA VIÚVO - COM UMA FILHA RECÉM-NASCIDA REJEITADA PELA MÃE, SE VÊ PRESO EM UMA ARMADILHA DO DESTINO. PARA MANTER O SEU LEGADO PRECIOSO, ARGOS ONASSIS DEVERÁ ACEIT...
Mais uma sexta com capítulo e espero que deixei aquele gostinho de quero mais, espero que gostem e me conta aqui, gostaram do nosso grego delícia?
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MAIA
NÃO TINHA TEMPO A PERDER, precisava pensar além das minhas debilidades, fui tomada pela loucura de tal forma que me vi imersa entre jogar qualquer muda de roupa em uma mochila de couro, vestir-me com as roupas que já tinha deixado separadas sobre uma cadeira para outro dia de faculdade, tentar amenizar os inchados com alguma maquiagem apenas por costume.
Deixei nosso apartamento aceitando uma carona, tudo aconteceu rápido demais, quando me dei conta já estava à beira da pista me despedir dos meus amigos no aeroporto. Estava longe de ficar impressionada com a riqueza e o poder dos Lykaros, mas não poderia ignorar que bastava um estalar de dedos para que todos os desejos de papai fossem realizados.
O voo não duraria mais de três horas, seria até conveniente e mais rápido seguir para Santorini, mas meu papai queria os destaques dos jornais. Comprovei minhas teorias exatamente no tempo previsto pelo piloto ao desembarcar e ser recepcionada pelos flashes dos jornalistas e o homem loiro, alto, trajando o seu melhor o terno Armani preto com riscas de giz e o casaco de frio com corte italiano flamulando contra o vento em meio a pista de pouso.
Estava amanhecendo e a pouca claridade somada aos ventos frios tornava aquilo tudo opressor. Não soube ao certo o peso da minha decisão de voltar para Grécia até me ver de pé diante do meu irmão Eton Lykaros e seus guarda-costas armados.
— Kalós írthes, kátharma!— bem-vinda, bastarda! — o seu olhar era perplexo ao me encarar. — Esperava nunca mais ter de encontrá-la, mas se terei de passar o pior momento da minha vida ao seu lado, esteja preparada um inferno.
Sua dor poderia até ser enorme, mas o seu ódio ao me fitar ultrapassaria qualquer luto e as suas promessas cruéis não diferiam em nada do que já tenha falado no passado. Com passos largos ele se aproximou e sem cerimonias, pousando para as câmeras e os paparazzis, Eton me abraçou como se sentisse saudades, mas foi o mesmo que ter uma anaconda se enroscando contra o meu corpo.
— Chore, reaja, lamente, a nossa amada irmã está morta e ninguém jamais poderá substituir Atena Lykaros Onassis.
Theós, o que fiz! — perante aquela situação fui invadida pelas últimas memórias antes de fugir e tremi por inteiro.
Nunca disse em voz alta os motivos pelos quais não queria rever minha família, muito menos o viúvo da minha irmã, entretanto daquele momento até voltar para a Itália, teria de confrontar a todos e ao meu segredo mais perturbador.
