Capítulo: 21°

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• Enquanto annie e poncho dava risadas com o jeito da mãe Ruth, maite se encontrava as escondidas com seus pretendente.

Fábio: Hummm então você gostou da fivela do pai?

Maitê: Eu não gostei, eu amei. - Diz se esfregando

Fábio: Bom, que ótimo. Mas você sabe que nunca poderá se casar comigo!

Maitê: Ué, porque não? - Olhou confusa

Fábio: Você já não é mais virgem, já saiu praticamente com a rua inteira. De qualquer forma é mal vista, não quero sujar a tradição da minha família

Maitê: Hahahahah me poupe Fábio, de qualquer forma você já sujou a imagem de sua família. Esqueceu que o homem tem que se guardar também?

Fábio: Deixe de ladainha, aonde você quer chegar com esse assunto? - Ela dá uma piscadela

Maitê: Bom, acho que sua família não gostaria de saber que o filhinho querido já não é mais capado. - Arregalou os olhos

Fábio: Sua maldita!

Maitê: Agora né? Não foi assim que você me chamou quando estava encima de você. - Segurou forte em seu braço

Fábio: Escuta aqui, sua piranha mirim. Se você abrir o bico, eu acabo com você também

Maitê: Tranquilo tranquilo, acho que já entramos em um acordo. Agora dá para soltar o meu braço? - Olhou com desdém

Fábio: Certo, e então vamos?

Maitê: Ai que pena Fábio, acabou de descer o dia vermelho. Vai ficar pra próxima, bye bye. - Acenou ironicamente

Michelle

Confesso que estou arrependida de ter voltado com meu marido, tudo estava indo bem na França. Já tinha feito algumas amizades e até estava conhecendo um cara legal, que ao contrário do meu marido me tratava com o maior respeito.

No fundo annie tinha razão em não querer voltar para o islã, a vida que levamos aqui é uma prisão. Não podemos expor opiniões, não podemos estudar e nem trabalhar, não podemos sair sozinha sem estar acompanhada da companhia de um irmão ou segurança, me sinto realmente culpada.

Dessa vez não terei a annie ao meu lado para me apoiar, terei que dá um jeito de fugir. Ainda me lembro de umas receitas que minha vó me ensinou, que de acordo com a religião. É pecado, consiste em uma planta. Onde se ferve no fogo, e depois dá para os homens, e depois de alguns minutos. Ele ficam com a vista embaçada e dormem até outro dia, sei que o Josué só tem boca pra falar. Mas não realiza nada do que promete, um desses exemplos foi o nosso casamento. Jurou a minha família que era fértil, e que me daria muitos e muitos filhos. E quando chegamos nos casar, eu não tive nem um filho. Mais eu era tão besta que achei que não tinha filhos, porque era estéril. E no final das contas descobri em uma conversa por trás da porta de seus irmãos, que ele que era estéril e que só se casou comigo para seguir a costume da família, para não ser chamado de gay. Sei que é tarde para está me lamentando pelo passado, e que minha juventude se foi junto com os meus sonhos, mas ainda tenho esperança de conhecer um cara legal e ter filhos e trabalhar no que o Josué me proibiu, em medicina

Christopher: Com licença tia, parque está chorando? - Se ajoelhou em minhas pernas

Michelle: Não é nada tá? - Segurou em seu rosto e deu um beijo em sua testa

Christopher: Impossível, alguma coisa está acontecendo. Por favor diga oque posso ajudar?

Michelle: Apenas seja diferente dos seus tios com sua futura esposa, não a proíba de ser alguém na vida. É horrível as pessoas interromper nossos sonhos

Christopher: Você sabe que não posso dá minha opinião em nada e não posso agir como quero, infelizmente essa foi a criação que eu tive! - Dar de ombros

Michelle: Ei ucker, não é porque tivemos tal ensinamento. Que devemos levar para nossa casa, nem tudo que nossa família nos ensina é totalmente certo. - Retrucou

Christopher: Fala é fácil tia, difícil é quando você vê seus familiares virando as costas pra você. Porque você seguiu outro caminho, a annie é um exemplo

Michelle: Espero que um dia você mude esses pensamentos e espero que eu esteja viva, para ver essa sua mudança!



A mulçumana [ Ponny ] [ Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora