Capítulo 11. A vizinha.

9 2 2
                                    

Na primeira foto antes do título tem uma corrente com pingente de cruz grande

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Na primeira foto antes do título tem uma corrente com pingente de cruz grande.
Na foto depois do título tem a imagem de Gabriela.
O nome do capítulo é - Capítulo 11. A Vizinha.

Vamos para a história!

Charlotte que mora perto da minha casa, em voz baixa, diz:

- Então, ele tocou a campainha. Eram três e alguma coisa da manhã. Eu estranhei, alguém essa hora. Então eu abrir o portão e ele falou que gostaria de falar com Ana. E eu disse que não poderia dizer onde ela mora, sem saber quem era ele. Ele disse que um velho amigo dela, que se chama João Silva e então pegou uma foto e me mostrou. Ana e ele estavam na foto. Eu disse pra ele aparecer mais tarde, quando nossa rua estivesse movimentada. Então, ele agradeceu e pediu só para eu entregar uma carta pra Ana e um presente. Um papel pequeno de presente.

- A senhora fez isso? Pegou o presente? - Meu irmão pergunta.

- Sim. - Charlotte responde. - O homem foi gentil. Então era um papel de presente e uma carta. Fui até a casa de Ana, ela demorou um pouco pra atender, estava dormindo coitada. - Charlotte fica com os olhos de lágrimas e diz: - E então Ana ficou feliz em saber que João voltou. Disse que era pra eu ter acordado ela antes. Ela queria muito vê-lo. Falou bem breve que realmente são amigos e eu disse que ele iria voltar mais tarde. Então ela fechou a porta. E foi a última vez que eu a vi.

- Ele não fez nada com a senhora? - Meu irmão diz. - Tem certeza que ele foi gentil?

- Sim, meu jovem. - Charlotte diz. - Eu tenho certeza. Eu não acho que ele fez algo com ela. Mas, infelizmente, a polícia achou a corrente dele. Tive que contar a polícia que o vi.

- O quê? A senhora disse corrente? - Minha cunhada diz.

- Mas, porque isso faria ele suspeito? - O pai de minha cunhada que se chama Paulo diz. - É o colar de João, ele deve ter deixado cair quando veio aqui. A senhora trancou o portão não foi? Ele nem chegou a entrar não é? Foi embora.

- Sim, o portão estava trancado. - Charlotte diz. - Eu não sei qual era o presente que ele deu pra ela. Digo, eu não sabia. Mas, o policial me mostrou no plástico. Era uma corrente com uma cruz. O pingente é uma cruz. E não parecia uma corrente nova, então a polícia acha que é a corrente de João. Já que depois encontraram o envelope que é a carta de João. E Ana também tinha um colar com uma cruz só que mais feminino. Estava no pescoço dela. Esse outro colar, a corrente, parecia masculino e estava perto dela, ela agora falecida.

- A corrente com a cruz? - Meu irmão diz. - Realmente é dele! É desse safado! Muito suspeito ele não dá um presente novo para Ana.

- Sim. - Minha cunhada concorda. - Eu vi João usando essa corrente. Deve ser a mesma. 

- Você o viu? - O pai de minha cunhada que se chama Paulo diz. - Quando?

Meu irmão e minha cunhada se encaram.

Se houver um crime... Eu não sou o culpado!Onde histórias criam vida. Descubra agora