Na imagem antes do título tem a foto de uma jovem com o cabelo amarrado e olhando para o lado, mas o rosto cortado. Ela usa uma jaqueta de couro preta. Imaginei Beatriz, mas ela não usa jaqueta de couro, só jaqueta preta.
Na imagem depois do título é a imagem que uso nos capítulos de Beatriz. Nome do título - Capítulo 27. Meus pais escondem algo.Vamos para a história!
Eu e meu pai estamos sentados no sofá da sala. Minha mãe já foi trabalhar faz tempo e a família Tourinho ainda não acordaram.
Eu tive pesadelo com Ana, acabei acordando cedo demais.
Meu pai toma chá no copo e fica olhando a televisão. Ele está irritado porque a mamãe foi na igreja que Ana ia, mamãe foi falar com as pessoas daquela igreja.
Mamãe está na rua.
Eu coloco minha jaqueta preta e vejo na televisão dois jornalistas falando no jornal sentados em cadeiras uma ao lado da outra e em frente a mesa grande quadrada e em cima da mesa tem dois notebooks para cada jornalistas.
- E agora vamos conversar com Márcia Duarte. - O homem do jornal diz.
Ele olha para um telão do lado dele e mostra minha mãe em um carro no banco de trás. A câmera a filmando.
- Olá. - Minha mãe diz no microfone e olhando para a câmera. - Estamos de volta sobre o caso da jovem Ana Tourinho.
- Já não basta por hoje? - Escuto meu pai dizer.
A câmera foca só em minha mãe sem mostrar os outros jornalistas.
No microfone, mamãe diz:
- Saímos da igreja e sabemos que tem suspeitos dentro e fora do condomínio onde Ana morava. Mas, como eu falei antes, de todos os suspeitos, temos o principal suspeito.
- Vai começar... - Escuto meu pai dizer.
- Então... Se realmente foi João... A gente viu descobrir. - Minha mãe diz no microfone. - Nada fica escondido por muito tempo. Resolvemos então conversar com João.
- O quê? - Escuto meu pai dizer.
Vejo meu pai levantar do sofá olhando para a televisão.
Olho para a televisão e minha mãe no microfone, diz:- Iremos tentar tirar algo dele. Estou no carro indo agora mesmo no apartamento de João. Até já!
Então mostra a tela grande em que minha mãe estava e a câmera não foca mais na rua e sim no jornalista ao lado da jornalista sentados em cadeiras e frente a uma mesa grande com notebooks.
- Obrigado Márcia. E que a jovem Ana esteja descansando em paz. - O homem do jornal diz olhando para a câmera. - Vamos deixar o detetive William e os policiais trabalharem. Mas, também podemos ajudar com a entrevista. Meus sentimentos a todos da família Tourinho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Se houver um crime... Eu não sou o culpado!
Misterio / SuspensoO que você faria se sofresse uma injustiça? Isso acontece com João. Um homem que alguns anos atrás se tornou amigo de uma cristã chamada Ana. Mas, ele era criminoso e depois se mudou de cidade, só que ainda mora no Brasil. Quando voltou para a c...