Capítulo 55. O pai de João.

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Eu apareço em casa nervoso!

Esse Marlon não quer ser só namorado de Beatriz, quer ser o dono dela.
Que raiva!

Confesso que também não fui um exemplo de namorado e quero corrigir isso. Mas, esse Marlon não devia fazer isso com Beatriz, a obrigar ficar com ele. Pelo menos ela me disse uma vez que eles nunca se beijaram, ele ainda não a forçou a fazer nada disso, nem sexo. Só na verdade selinhos, beijos rápidos. Mas, mesmo assim só em ver ele perto dela já me deixa irritado. Saindo juntos como se fossem um casal.
Que droga!

Gabriela e Beatriz acham que seria fácil eu pedir para Pedro tirar João dá floresta e que tudo ficaria bem. Marlon não ficaria mais com Beatriz e tudo certo... Mas, não é bem assim. Pedro parece que não vai nos deixar em paz tão cedo. Eu sei que a culpa é minha. Preciso fazer com que Beatriz e Gabriela não voltem mais para aquele lugar, não vou me perdoar se algo acontecer com elas. Mas, pra eu me livrar do Pedro será difícil.

Lembrando de João... Eu preciso conversar com Paulo. Vou dizer a ele que descobri que ele é pai de João e acho bom ele não mentir na minha cara. Já estou de saco cheio de tantos problemas. E eu quero que ele fale tudo para Beatriz.

Então eu saio de casa e claro que o insuportável do policial T vem atrás.
Eu fico no meu carro. Depois apareço no shopping que Paulo trabalha.

Estou com tanta raiva de Marlon com Beatriz que não estou nem aí de atrapalhar o trabalho de Paulo. 

Ele não está na frente do shopping, aqui estão outros seguranças.
Então eu entro no shopping e olho ao redor. Resolvo subir as escadas rolantes.
Acabo não tendo paciência para esperar e corro subindo as escadas rolantes.

Então eu vejo Paulo parado perto das salas do cinema.
Ele está surpreso em me ver.
Ele está todo de preto usando terno e óculos escuro.

- Precisamos conversar. - Eu digo parando na frente dele. 

- Agora? Eu estou trabalhando, Gabriel. - Ele diz tirando os óculos escuro.

- Não tem mais como esperar. - Eu digo nervoso. 

Paulo coloca os óculos escuro na cabeça careca dá pele negra e depois olha para o outro segurança que está um pouco distante  de nós perto de outras salas do cinema
Paulo se aproxima do outro segurança e fala algo pra ele. Eu não consigo ouvir.

Paulo então se aproxima de mim e com a mão segura no meu braço com grosseria.
Ficamos andando saindo daqui. 

Ele diz:

- Disse ao meu colega que você teve um problema aqui no shopping e pediu para eu resolver. Então disse que iria te entregar ao outro segurança, pois, eu só fico perto das salas do cinema, não ajudo nessas outras coisas.

- Nossa, como você é bom em mentir. - Eu digo irônico.

Ele solta meu braço e ficamos parado perto dos banheiros feminino e masculino.

- Qual é o seu problema? - Paulo diz parado ao meu lado. - Nunca mais venha aqui, entendeu? Há não ser que seja algo com Beatriz, mas, com certeza Márcia me diria. Então nunca mais venha aqui, não desse jeito, sabe como demorei para conseguir esse emprego.

- Foi mal. - Eu digo tentando manter a calma. Eu digo: - Eu não quero atrapalhar sua vida, apesar de odiar saber que você anda mentindo pra minha namorada.

Ele me olha surpreso e diz:

- Do que você está falando?

- Me diga você. - Eu digo. - O nome João te lembra alguma coisa?

Se houver um crime... Eu não sou o culpado!Onde histórias criam vida. Descubra agora