A Maldição

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Olá meus amores!

Me perdoem a demora. Minha vida anda um caos. Vou tentar me apressar mais da proíma vez.

Obrigada pela paciencia!

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Tom mal dormira na noite anterior. Harry lhe deu uma bronca, que quase o fez querer correr da casa. Ele sabia que tinha feito algo errado, mas Alphard não era flor que se cheire em sua percepção. Harry conseguiu dormir tranquilamente. Ele se sentia melhor por ter jogado algumas verdades na cara de Tom, porém, Harry tinha a noção de que seus pataços eram muito mais agressivos do que ele próprio imaginava. Harry não mudou o modo de agir, conforme os dias se passavam, e Tom resolveu que era melhor assim. Mérope contou aos rapazes que o Lesath havia feito um contrato comercial com ela, para que ela vende-se seus doces em uma loja do outro lado da rua onde sua antiga ficava. O aluguel seria igual, mas Lesath deixaria que ele ficasse sem precisar pagar por três meses, até se reestabelecer novamente. Isso deixou Harry satisfeito, mas Tom ainda não gostava da ideia. Já para Alphard, a esperança de uma vida nova havia enchido sua mente de ideias. Ele sabia que Harry não seria manipulado por Tom, mas não poderia deixar o mesmo ser influenciado. Enquanto analisava sobre seus planos para o futuro, conseguiu convencer seus pais a esquecerem a necessidade de um compromisso tão cedo. Harry tinha razão sobre Alphard ter de aproveitar a vida antes de tudo. Lesath concordou e Pleione com ele.

Alphard recebeu os trajes encomendados para a festa de final de ano, onde teria um baile na escola. Ele queria estar com o traje mais deslumbrante e com certeza convidaria Harry para ir com ele. Enquanto experimentava seus trajes, pensava em como faria para que Tom ficasse mais afastado o possível de Harry, pois os dois mal conseguiam conversar na presença dele.

- Filho? - Questionou Pleione entrando no quarto. – Você encomendou vários trajes.

Ela observou as pilhas de roupas pelo quarto do filho.

- É claro mãe. - Disse Alphard, se olhando no espelho. – Eu quero ter o traje mais sofisticado e magnifico de todos. Quero que ninguém no baile esteja mais magnifico que eu.

Pleione deu uma risadinha abafada. – Você nunca quis ficar tão arrumado assim antes. Nem mesmo se importava muito com o traje que usaria nas festas antes...isso é para impressionar alguém?

Alphard deu um sorriso de canto.

- E seria o Harry? - Questionou Pleione, já sabendo a resposta.

- Claro mãe. - Disse Alphard. - Não posso deixar o Gaunt me vencer.

Pleione arqueou a sobrancelha. - O Gaunt? Acha que ele quer o Harry?

- Acho que sim, mas também acho que nem ele mesmo sabe disso. - disse Alphard.- Lembra sobre o que ele falou sobre o "pai" dele?

- O homem que cuidou da Sra. Gaunt? – Questionou Pleione.

- Sim, ele se chamava James Sayre. – Disse Alphard, trocando de sobretudo. - Ele era o pai do Harry.

- Oh, entendo. – Disse Pleione.

- Ao que tudo indica, Harry e seu pai são idênticos fisicamente. – Disse Alphard, pegando uma gravata. – E eu imagino que isso deixe Tom confuso. Se bem que...pelas coisas que Tom disse sobre o pai do Harry, não é só na aparência que eles eram idênticos.

Pleione deu um sorriso triste. – De acordo com o que o Sr. Gaunt disse na festa, Harry não tem mais os pais, então a única família seria os Gaunt. Talvez ele só pense que você quer fazer mal ao Harry? Talvez ele queira o proteger e cuidar dele, assim como o pai de Harry fez com eles? Talvez não seja esse tipo de interesse.

Quando as Luzes se ApagamOnde histórias criam vida. Descubra agora