Quando as luzes se apagam

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Oi meus amores!


Desculpem a demora! Obrigada pela paciencia, pelos comentários e favoritos!


Segue um capitulo bem longo para vocês <3


--XX--

Os alunos foram reunidos no grande salão. Haviam poucos alunos a serem selecionados. Harry não poderia deixar Tom daquele jeito. Ele sabia que precisaria descobrir quem havia encomendado sua cegueira, e porquê. Quando foi chamado, tudo o que ele pensou era que precisava ir para a Sonserina. Precisava cuidar de Tom. Quando seu nome foi chamado, Harry rapidamente se sentou na cadeira. Dumbledore era o responsável por colocar o chapéu seletor na cabeça dos alunos. Quando o chapéu foi colocado, Harry apenas implorou para ele para ser posto na Sonserina, mas ele não precisou pedir muito pois o chapéu quase que imediatamente disse Sonserina.

Vários aplausos vieram da mesa da Sonserina. Suas vestes adotaram o verde, e Harry rumou para a mesa da Sonserina.

- Eu sabia que viria para cá. - Disse Alphard com um sorriso. - Venha comigo. Vou te levar para o dormitório. Você precisa dormir.

- Mas ele não comeu nada. - Disse Abraxas. - Harry, coma algo antes de ir dormir. Vai ficar mal se não comer.

- Abraxas tem razão. – Disse Alphard. - Não se preocupe com nada agora.

Harry comeu muito pouco. Ele não sentia fome. Estava nervoso. Estava com raiva, e acima da tudo, se sentindo culpado pelo que aconteceu. Tom o protegeu, e isso lhe custou sua visão. Harry já sabia onde ficava o salão da Sonserina, mas teve que seguir Alphard, que lhe levou até onde ficava o dormitório masculino. Harry teve uma surpresa quando chegou lá. Era verdade que cada um tinha o seu quarto, mas isso o fez pensar em Tom. Como ele ficaria sozinho, e no escuro? Harry acabou por não dormir nada, mesmo tendo ficado deitado por horas. Em determinado momento Harry ouviu batidas na porta.

- Harry, está acordado? – Questionou Abraxas.

- Estou. - disse Harry. – O que aconteceu?

- O Tom acordou. - disse Abraxas. – O diretor pediu para que você fosse até a enfermaria.

Harry rapidamente se levantou e foi para a enfermaria. Chegando lá, Harry encontrou o diretor Dipped, junto a Bedley e Tom, em uma das camas.

- Ah, Sr. Sayre.- Disse Dipped. – Que bom que veio. Temos que conversar.

Harry ase aproximou e Tom virou a cabeça para seu lado, porém estava tão sério que Harry se perguntou se agora Tom não mais o via.

- Estivemos conversando com o Sr. Gaunt, e achamos que é melhor ele ir para casa. – Disse Dipped. – Ele está cego, portanto é quase impossível para ele ficar na escola. Até a situação se resolver, o melhor para ele é trancar os estudos.

- Se ele voltar para casa, eu vou com ele. - Disse Harry. - A Sra. Gaunt é muito ocupada. A elfa domestica também é. Tom não pode ficar sozinho. Eu não vou deixar ele sozinho.

Bedley respirou fundo. - Entendemos a situação, mas temos que pensar também que vai ser mais seguro para o Sr. Gaunt. O senhor era o alvo principal de seja lá quem for. Você vai estar mais seguro na escola, e ele em casa.

Harry apertou os punhos com força. Seu ódio era nítido. Ele se sentia culpado.

- Será que eu poderia ficar um tempo a sós com o Harry? - Questionou Tom.

- Claro. – Disse Dipped.

Logo que Bedley e Dipped saíram da enfermaria, Tom virou o rosto para Harry.

Quando as Luzes se ApagamOnde histórias criam vida. Descubra agora