Cure o caso

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Adivinhem quem está de volta\!!!!!!
A louca, a doida, a pertubada, a que está com o psicologico fudi** mais está aqui para agraciar você com um capitulo novo!!! Espero que apreciem, boa leitura

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A figura feminina segura a pequena pistola de água e observa atenta ao seu redor, procurando a pequena ameaça.

Aquele era mais um dia de serviço, que seria tranquilo, se o pequeno Enzo não tivesse vindo com a ideia de brincar de espião e como tal ele deveria ter uma pistola, para que ele pudesse invadir a área da piscina e sequestrar os bolinhos que haviam sido feitos pela governanta naquela tarde. Por mais que Sophia sentisse a fadiga de um período estressante, não poderia dizer ao pequeno, que parecia tão empolgado em brincar com a mesma, já que seu pai, como sempre, não estava em casa para ficar consigo.

Atenta aos bolinhos, ela logo notou pequenos pesinhos escondidos ou pelo menos tentando, de trás do arbusto.

--Nossa, aonde será que está o Enzo? –resmungou ela, tentando ser o mais séria possível, enquanto percebia os pés se remexerem no que parecia empolgação. –Talvez eu devesse comer um bolinho? Aproveitar que ele não está aqui...

E não demorou muito para a criança sair dos arbustos gritando: --Ei! Não vale comer sozinha!

--Te peguei, pestinha. –gritou a garota, agarrando o entre os braços e girando os dois, tanto que acabaram por cair no chão, rindo sem fôlego e sem nenhum pouco de equilíbrio.

--Aí, eu vou vomitar em quem tá do meu lado. —Resmungou Sophia, apoiando a mão no estomago.

--Não vira para mim!

A garota caiu na risada, devido o grito assustado da criança, enquanto sentia o peso do pequeno ser alojado em cima de si.

--Não acha que está muito folgado não? –questionou sem realmente reclamar, aproveitando para acariciar os fios escuros do pequeno, que apenas resmungou manhoso.

--Sophy?

--Hm?

--Você acha que o papai é triste?

A morena franziu o cenho, confusa, acabando por se sentar para que pudesse observar melhor o rosto rechonchudo do pequeno.

--Como assim querido?

O pequeno Enzo suspirou, como se estivesse extremamente cansado, gesto que quase arrancou uma risada da morena.

--Não vai me dizer?

--O papai nunca para em casa e... e não passa muito tempo comigo, só trabalha e trabalha, vovó disse que ele precisa de um namorado e mamãe disse que ele precisa de alguém para curar o seu coração.

--Oh meu pequeno, ele está atarefado desse jeito para que ele possa passar o fim de semana do seu aniversário com você, meu amor, para que ninguém atrapalhe vocês. –Esclareceu ela inicialmente, sentindo-se tocada pelo beicinho emburrado da criança. –Além disso uma pessoa não precisa de alguém para que seja feliz, existem pessoas que são felizes tendo apenas eles mesmos, amigos e a família.

--Hm...mais, eu queria outro papai...—resmungou completamente dilacerado.

--Enzo? –chamou cautelosa. –O que é que você tá aprontando? –perguntou por fim, recebendo um sorriso malicioso do pequeno perigo.

--Nada...Ah! Mamãe! –o grito da criança quebrou totalmente o clima e a chegada da mulher impediram a garota de arrancar a verdade da pequena ameaça, Enzo correu animadamente em direção da mulher, que ignorou totalmente o fato de a criança estar molhada e agarrou-o em seus braços, enchendo as bochechas gordinhas de beijos.

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