Olá pessoas!!!!
Como vocês estão???
"Eu estou bem, já contei para vocês que eu ia morrendo atropelada em Maio? Pois é...sofri um acidente, fui atropelada, no começo de Maio e depois disso fiquei foi ruim, mamãe também estava no local e também deu coisa seria na situação dela...enfim, eu queria tanto escrever mas estava totalmente sem cabeça para nada, então por favor relevem oa traso e espero que gostem, já temo uma ideia do que aconteceu com nosso Michael, descobriremos agora a situação toda e como nosso Will chegou a tal situação!!!!"
Perdoem os erros e boa leitura!!!
~...~...~
O silêncio dentro do carro era ensurdecedor, carregado de sentimentos conflituosos, o loiro que permanecia observando as pessoas e a rua com extrema atenção passando rapidamente pela janela, ignorando completamente os olhos negros preocupados que lhe fitavam pelo retrovisor, seu único consolo sendo a mão de Sophia que segurava a sua com força.
A lembrança dos olhos escuros de Thalia lhe dava uma sensação estranha no estômago, uma vertigem e uma estranha ânsia de vomito, tais olhos lhe recordavam da imagem de seu irmão dentro de um caixão, sua face serena, como se estivesse apenas adormecido.
Desculpe Will, eu sinto muito, eu tentei tanto...
Will ergueu-se de repente, como se apenas o sentimento por trás destas lembranças lhe gerasse uma dor horrível, assustando os outros dois habitantes do transporte, seus dedos esguios cravados no couro do banco, desejando ardentemente que essas cenas parassem de lhe atormentar.
--Will? —a voz de Sophia não era mais que um sussurro, como se tentasse a muito custo não assustar um animal até então enjaulado.
Eu tentei...
Pobre crianças, tão jovem...
Um menino tão brilhante
Um desperdício ...
Pelo menos ainda restou um para fazer jus a reputação de seu pai...
Os olhos azuis fecharam-se, atordoados, enquanto a mão direita erguia-se para fechar seu ouvido, tentando parar as conversas incomodas e insistentes de sua consciência, os diálogos se sobressaindo um do outro, tantas vozes que debochavam e penalizavam a situação, tantos que apontaram o dedo culpando seu irmão, quando os únicos culpados permaneciam ao lado do caixão.
--Will! –o chamado alarmado da jovem fora o que lhe tirara de seu imenso buraco de alto depreciação, o loiro parou por um instante, notando que o carro não mais se movia e que seus dedos agarravam fortemente seus fios loiros.
--E-eu...me desculpe...—pediu em um sussurro desalento, repetindo sem parar para o homem que lhe fitava com preocupação e ânsia, sem conseguir entender tudo, mas que desejava ajudar mesmo que por alguns instantes.
--Está tudo bem. –Determinou o moreno. –Você não precisa se desculpar por nada. –Esclareceu devagar, sua voz calma e serena, tranquilizando o loiro aos poucos.
--Vamos, vamos entrar. –Chamou Sophia abrindo a porta do seu lado, saindo logo após para dar a volta no transporte e abrir a porta ao lado de Will.
O jovem médico encarou o moreno, envergonhado por mostrar um lado tão patético para o homem que até então seria seu crush. Que idiota da parte dele, pensar que realmente teria a oportunidade de tentar algo com o mais velho, mas depois de tal papel ridículo desejava apenas que outro lhe permitisse ser pelo menos um amigo.
Ele sempre fora um jovem que arca com cada obstáculo e problemas com um sorriso e calma, mas desde que perdera seu irmão aquela alegria e disposição se desvaneceu um pouco, detestando qualquer situação que fugia do seu normal, odiando o quão vulnerável se tornara, mas respirando fundo Will se permitiu encarar o chefe de sua amiga, desejando que não fosse a última vez que poderia permanecer um pouco ao seu lado.
--Desculpe novamente e obrigado pela carona, você deve voltar logo para Enzo...Este agradece por tudo que você fez. –E acenou, sem esperar a resposta do outro, saindo sem nem mesmo esperar pela amiga.
A única coisa que passava pela mente do loiro era vontade de se jogar na cama e simplesmente dormir, apenas assim sua mente lhe dava trégua e ele sabia que isso não era realmente uma coisa boa.
Desejando apenas o silêncio de tudo, Will retirou suas roupas e entrara no banheiro, encolhido no chão do box, enquanto sentia as gotas escorrerem por sua cabeça. Ele podia pelo menos, em sua mente, fingir que não eram suas lágrimas que desciam em abundancia.
--Droga...—resmungou irritado, tentando enxugar o rosto furiosamente, mas não tendo resultados. –Droga...
A figura solitária no chão era realmente triste, encolhida perto da parede, os dedos enroscados nos fios loiros, sem saber realmente ao que se prender. Sem saber o que sentir...angustiado pelas recordações, triste por si próprio, com raiva dos verdadeiros culpados, envergonhado por ter agido daquela forma na frente do homem que deseja, sentia-se tão pateticamente inútil.
--Will? –as batidas soaram baixas. –Posso entrar? –preocupada a morena não esperara pela resposta, a imagem à sua frente apertando seu coração. Ignorando a situação, a jovem abrira o armário de baixo da pia, pegando uma toalha e colocando-a no suporte adequado, tirando a chinela e entrando no box, escolhendo da prateleira o shampoo e o condicionado.
Sophia sabia o que se passava pela mente do outro, eles já vivenciaram crises e crises, surtos e lágrimas, ela permaneceu ao lado do amigo, desde muito antes do falecimento de Michael, ele também era uma figura querida para ela e se doía ainda em si mesma daquela forma, como será que permanecia o coração de seu amigo?
Ajoelhando-se na frente do outro, que se recusava a abrir os olhos, iniciou um cantarolar tranquilo retirando os dedos do outro calmamente de seus cabelos, espalhando o shampoo pelos mesmos, lentamente e fizera o mesmo processo com o condicionador, sem pressa, sem nervosismo, apenas ela mais uma vez ajudando seu amigo a se erguer.
--Prontinho. –Declarou desligando o chuveiro e esticando a mão para o rapaz. –Venha Will, vamos nos erguer novamente, não podemos dar o gostinho de vitória para aquelas pessoas idiotas que não tem o mínimo senso na cabeça.
O loiro fitou a mão por pouco segundos, ponderando suas escolhas.
Não permita Willy, não permita que ninguém lhe obrigue a fazer uma coisa que você não quer, nem que palavras venenosas lhe turvem a mente, eles não merecem sequer consideração em sua vida.
--Vamos...—concordou por fim, segurando a mão a sua frente com força, sim, ele seria forte, por ele e por Michael.
~...~...~
Will amava crianças, tanto que tal amor lhe permitiu ingressar no ramo da medicina pediátrica, mesmo que sem querer ter que aturar as ideias fantasiosas e fanáticas de seus pais, ou quase...afinal, ele se recusava a ingressar em algo que detivesse o nome Solace, não quando ele sabia o quanto pesava esse mesmo sobrenome. O quanto doía não se adequar ao que era considerado normal, dentro da família, e ele nunca seria bom o bastante para seus pais, nunca. Não igual a Michael, não chegando perto de suas ideologias idiotas e mesquinhas...nunca perfeito, sempre defeituoso. Aquilo era ele.
~...~...~
Eu sei, eu sei, está pequeno mais foi isso que consegui produzir, espero que tenham gostado...alguma ideia do que aconteceu com os nossos irmãos Solace's? .Estou produzindo o próximo capitulo de My heart e Anjo da morte, então tenham mais um pouquinho de paciência. . Espero que tenham gostado, até o próximo!!! Sayo, bye bye. Ary

VOCÊ ESTÁ LENDO
A Babá
FanfictionE foi assim que Sophia tornou-se babá de Enzo uma criaturinha fofa de apenas quatro anos de idade, filho de Nico Di Angelo, um moreno um tanto retraído e calado, mais que se tornava estranhamente doce quando estava com o filho. . . . E que por um ac...