Estude o caso

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Olha só quem voltou? A minha pessoa, eeeeeehhhh, palmas para mim!!!!

Estou voltando aos poucos, finalmente estou de férias meu povooooo, glória. Menos da faculdade, o que é um saco inclusive.
De qualquer forma perdoem os erros e boa leitura.



A situação na sala era tensa e cômica ao mesmo tempo, Sophy pigarreou levemente, chamando a atenção de todos para si. Não queria realmente atrapalhar a troca de olhares, no entanto, percebia que o pequeno Enzo começara a encarar os dois com desconfiança e tudo que a jovem não queria era um pequeno encrenqueiro fazer perguntas de mais naquele momento.

--Gostaria de uma água antes de ir? –ofereceu ao perceber a confusão do homem a sua frente, logo após a apresentação e a troca de olhares suspeita.

--Ah, sim...quero sim. –Aceitou resoluto, logo sendo arrastado pelo filho até o sofá, enquanto observava sua babá e o amigo irem para a cozinha.

--Senta aqui papai. –pediu indicando o sofá e sentando no colo do homem no momento em que o mais velho se conchegou no sofá.

–Que espertinho você. –Declarou o moreno com um sorriso doce nos lábios, acariciando os fios da criança, limpando as bochechas fartas.

--Vou ficar com o papai até ele sair, grudado que nem aquele animalzinho do zoológico quando tá na arvore. –Exclamou apertando o homem com seus bracinhos curtos, grudando suas bochechas.

Nico não resistiu e caiu na risada, apertando o filho nos braços.

--É o coala filho. –Esclareceu para os olhinhos curiosos da criaturinha.

--Ah. Eu sabia, só estava testando o senhor. –Desdenhou mexendo a mãozinha em descaso, causando outro acesso de risos no homem, nesses momentos ele parecia tanto com a mãe que era assombroso.

--Você não acha que anda muito espertinho não? –questionou apertando o nariz do filho de modo afetuoso.

--Eu sou um amorzinho! Que nem a Sophy! —exclamou apertando as próprias bochechas causando um ataque de fofura no pai.

--Ei sua coisinha, só eu posso ser um amorzinho! –gritou a morena da cozinha, arrancando risadas divertidas de pai e filho, algumas vezes Nico se perguntava quem era a criança entre aqueles dois.

--Você vai sentir saudades do papai? –perguntou retirando os fios do rosto afobado da criança.

--Sim! Eu sempre sinto saudades do papai. –Confirmou assentindo efusivamente. –O papai vai sentir saudade do Enzo?

Nico sentiu o peito aquecer ao fitar o rostinho ansioso do filho, seu maior tesouro.

--Sim, meu amor, papai sempre sente saudades do Enzo.

--Oh! Sô o papai também sente saudade do Enzo, não é legal? –perguntou animado pulando na perna do maior, que fez uma careta leve, pois a criança não era nada leve.

--É claro que sim! Quer dizer que ele ama muito você. –Declarou a jovem com um sorriso carinhoso, entregando a água para o homem, que agradeceu baixo pondo-se a solver o liquido.

--Eu também amo o papai.

--E mamãe você não ama? –questionou o homem para a criança que abriu um sorriso largo.

--Eu amo a mamãe!!! –gritou animado, os dois estavam tão entretidos que não perceberam a troca de olhares entre os dois amigos, Sophia e Will, que já havia vestido uma camisa.

A BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora