Capítulo 1

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Sarah Carolline Andrade, acabei de completar 22 anos, já venho planejando há muito tempo minha mudança para Nova York, mesmo contra a vontade dos meus pais, eu quero ir atrás do meu sonho, mesmo meus pais não sabendo essa fascinação por Nova York, eu poderia ficar muito bem em Nova Jersey e procurar um emprego aqui mesmo na localidade, mas não era isso que eu queria.

Sou recém formada em jornalismo, já estava a procura de emprego há algum tempo aqui mesmo em minha cidade, isso por insistência dos meus pais, afinal das contas eles nunca apoiaram a minha mudança para Nova York, sempre acharam que eu ia me dar muito mal lá por ter que pagar aluguel e ter que me virar sozinha naquela cidade de cão, mesmo com a minha insistência eles me ajudaram com algumas economias que ia da pra se virar por um ano até conseguir me reestabelecer totalmente, e facilitaria a procura por um emprego digno assim dizendo eles.

O meu irmão mais velho Bil formou-se em medicina, ele está noivo há dois anos, no momento ele trabalha no maior hospital da cidade, foi lá que ele conheceu a sua noiva Karol, ela é uma controladora nunca gostei da forma que ela trata meu irmão, mas se ele a ama não vou me meter nisso.

Depois de longas semanas a procura de um lugar para ficar lá em Nova York e que eu possa pagar, encontrei um lugar, no anuncio fala que o lugar é bem tranquilo, já vem todo mobiliado, para minha sorte, bom estou animada, mal posso esperar para me mudar.

Passaram-se uma semana, no aeroporto me despeço da minha família, mamãe chora compulsivamente, e o papai como sempre sem expressar muita emoção.

Abadia: Por favor ligue assim que chegar, não me deixe preocupada.

Sarah: Mãe, para de chorar, eu não vou para o outro lado do mundo, vem cá me da um abraço.

Nós abraçamos, em meio às lágrimas me separo da mamãe, vou em direção ao meu pai, lhe dou um abraço, ele todo sem jeito fala.

Evandro: Juízo mocinha, lhe desejo sorte.

Sarah: Obrigada pai, gente amo vocês, mas tenho que ir se não vou perder o vôo.

Sem segurar a emoção, choro, mas longe deles, um pouco desapontada por meu irmão não ter vindo pessoalmente se despedir de mim, enviando-me uma mensagem de texto, dizendo que não conseguiria vir, porque estava preso no plantão, por tristeza e um pouco de orgulho, não respondo a mensagem do mesmo.

Algumas horas de vôo, chego em Nova York, ainda no aeroporto pego um táxi e vou direto para o endereço onde aluguei o flat.

Depois de pegar um trânsito caótico, o táxi para em frente ao endereço indicado, o taxista sendo muito gentil me conduz para dentro da recepção do edifício, mesmo eu insistindo que não precisava de ajuda, o agradeço dando-lhe uma gorjeta bem generosa.

Já no edifício, um rapaz ao que parece ser o recepcionista, ele me olha de cima a baixo e com uma certa cara de desdém me dirige a palavra.

Recepcionista: Olá senhorita, posso ajudá-la em alguma coisa?

Sarah: Sim claro, sou a Sarah Carolline Andrade, reservei um flat há algumas semanas atrás.

Recepcionista: Presumo que a senhorita pagou o aluguel adiantado, e mandou toda a papelada por e-mail como foi solicitado, pois já lhe adianto que não alugamos nossos apartamentos para qualquer um.

Imediatamente fico vermelha não de vergonha e sim de raiva, como ele ousa tratar outra pessoa dessa maneira, independente se eu tivesse ou não condições de alugar um dos apartamentos aqui, tento manter a calma e o respondo.

Sarah: Paguei o equivalente a seis meses de aluguel adiantado, e enviei toda a documentação por e-mail como foi-me solicitado, assinando assim um contrato registrado em cartório o mesmo foi enviado semanas atrás, e se for só isso, peço que me entregue a chave do meu flat agora mesmo, pois foram longas horas de vôo um trânsito infernal estou exausta e preciso descansar.

De quatro pela minha secretáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora