De quatro pela minha secretária

Capítulo 11

Juliette Freire.

Era exatamente isso que meus olhos estavam vendo a Kerline que porra é essa, o Pedro percebia a confusão se formando.

- Senhorita tá tudo bem por aqui?

- Sim Pedro, pode se retirar.

Tem um brilho diferente no olhar da Kerline, algo nela mudou, não parece ser a mesma que eu conheci antes, seja lá o que for eu não posso dar mole.

Oh porra hoje não é o meu dia de sorte.

- Oi pra você também Juliette, quanto tempo querida.

- Querida uma ova, o que faz aqui?

- Sou diretora chefe da Present Day, revista qual a Roberta é a dona e respectiva presidente, ela havia me dito que você ficou relutante em querer nos dar essa entrevista, então como nós já tivemos um passado achei que você poderia facilitar as coisas.

- Kerline, não tem nós aqui! Quer dizer que você se juntou com a Roberta e vocês duas querem fazer um complô contra mim, é isso?

- Ei calma aí lindinha, você nem é tão irresistível assim, baixa a bola que eu só vim fazer o meu trabalho apenas isso, vamos sem enrolação por favor, tenho mais dois cantores para entrevistar hoje, como eu disse você nem é tudo isso, só vim mesmo pois a Roberta insistiu.

- Ótimo vamos acabar logo com isso, sente-se.

- Não me oferece nada para beber?

- E o que você sugere?

- Um vinho branco quem sabe.

- Não, digo, não bebida, tenho um compromisso mais tarde e quero me manter sóbria.

- Hum, interessante. Pode ser uma limonada então.

- Ótimo vou providenciar só um minuto.

Voltei com as limonadas e ela me pediu gelo, tive que voltar pra cozinha para pegar gelo, voltei para sala e ela estava me olhando de um jeito estranho, começamos a beber e ela deu início a entrevista porém no meio da entrevista eu comecei a me senti meio sonza e depois disso não me lembro de mais nada.

Sarah Andrade.

Fui na casa Thais e depois de sair de lá passei em casa e tomei um banho rápido, como o dia estava fresco optei por colocar um vestido branco soltinho, peguei um casaco também eu não sabia se iria esfriar mais tarde, também não sabia há que horas eu estaria vindo embora da casa da Juliette, soltei o cabelo e fiz uma maquiagem leve.

Ouço o barulho da campainha e corro para a porta e olho no olho mágico e vejo um homem todo bem vestido de terno para na frente da minha porta, tem estilo de chofer, imagino que seja o motorista da Juliette.

- Olá.

- Olá boa tarde.

- Boa tarde.

- A senhorita é a Sarah Andrade?

- Sim, sou eu, o que deseja?

- Vim a pedido da senhorita Freire, vou levá-la ao seu encontro como ela havia me ordenado.

- Ah, certo.

- Podemos ir?

- Sim, claro.

Pego minha bolsa, fecho o apartamento e seguimos viagem, chegamos lá exatamente às quatro e meia, sigo pela entrada principal, pelo dia consigo ver com mais clareza a arquitetura dessa casa é perfeita, a grama do jardim é bem verdinha, tudo é muito perfeito e quase intocável, a Juliette deve pagar uma nota aos funcionários dela para manter tudo isso aqui bem limpo.