Capítulo 6

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Juliette Freire.

Ofereço meu braço para Nana, e a conduzo até o jardim, quando chegamos lá ela fica parada, os dois sem entender nada, é agora que eu morro.

- Primeiramente peço que me perdoem, segundo aproveitem, eu amo vocês dois.

Levo a Nana no outro lado da mesa, a deixando de frente com o meu pai, eles não tiram os olhos um do outro, apago as luzes e só deixo as velas acesas, beijo a bochecha da Nana, e abraço o meu pai, os deixo ali e resolvo ir a um bar que eu costumava a frequentar.

Bebi algumas doses de whisky, eu não estava com condições de dirigir pra casa, do outro lado do bar percebi alguém me encarando, me endireito na cadeira e olho em direção a moça, dou o meu melhor sorriso e ela entende a minha mensagem na mesma hora, ela levando e vem em minha direção.

- Oi gata, bebendo sozinha? Quer companhia?

- Oi linda, eu estava prestes a ir embora, mas posso mudar de ideia.

Ela me dá um sorriso bem safado se aproxima e me beija, sem pensar duas vezes eu aceito o beijo, quando eu me dei conta já era dia, acordei com a luz forte do sol batendo em meu rosto, bebi tanto que nem me lembro do que rolou será que nos prevenimos, céus onde foi parar a minha roupa?!

Levanto e me cubro com o lençol da cama, acabei pisando em um preservativo, ufa pelo menos não fiz merda, de longe ouço um barulho vindo do banheiro, começo a procurar minhas roupas vou dar o fora daqui antes que a mulher saia e queira questionar o que rolou aqui entre nós, não vou querer pagar pra ver.

Vesti minha roupa em tempo recorde, do lado de fora vi que estávamos em um hotel de luxo, chamei um táxi e dei o fora dali o mais rápido possível, quando cheguei em casa Nana já estava acordada e me recebeu com um lindo sorriso no rosto, já vi que eles tiveram uma noite maravilhosa.

- Parece que alguém está fugindo de algo.

- Bom dia Nana.

- Como lhe conheço bem, dormiu com alguma garota e como você odeia relacionamentos fugiu antes que a garota se dessa conta da sua presença.

- Deus Nana, você me conhece mesmo. Vou subir para tomar um banho.

- Faça isso, você cheira a álcool garota.

- Nem precisa falar mais nada, onde está o meu pai? Vocês aproveitaram a noite?

Ela me olha com uma carinha tímida.

- Nana, fica tranquila vocês dois são as pessoas que eu mais amo na vida, depois que a minha mãe se foi você é a pessoa mais próxima que eu ja tive, então tá tudo bem.

- Oh minha menina, achei que você se incomodaria.

- De forma alguma, você nem imagina o quanto fico feliz em ver vocês juntos.

Ela vem até mim e me abraça, ela nem imagina o quanto a considero, e tê-la aqui com o meu pai eu fico mais tranquila e sei que ele não está só.

- Vou subir e tomar banho, o meu vôo sai em uma hora.

- Mas você já vai embora filha? - fala meu pai se aproximando da cozinha.

- Sim pai, não posso me ausentar muito da empresa o senhor sabe disso.

- Certo, eu sei que é teimosa o bastante para eu lhe convencer a ficar.

- Isso mesmo.

Voltei ao meu quarto, tomei banho e arrumei a minha mala, me despedi da Nana e o meu pai me levou ao aeroporto e nós despedimos.

De quatro pela minha secretáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora