O começo

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Sobre minha rotina e vida corrida, a qual mudou toda onde minha história doida começa aqui,
Meu nome é Sofia, atualmente faço faculdade de jornalismo, pretendo ser uma grande repórter e da voz a quem não tem (o povo); Sou assim mesmo, cheia de críticas sociais e indiretas ocultas que alfinetam a sociedade em si, amo oque estudo eu amo oque faço!! Morei a vida toda junto aos meus pais e meu irmão mais novo, saudades inclusive..

  Parando de falar sobre mim, vou falar como conheci duas pessoas muito importantes no mesmo dia! Era um dia de baita azar para mim, acordei com tudo dando errado, me atrasei, tomei um leite azedo sem perceber, esqueci de arrumar meu irmão para escola (levei muita bronca),  quando cheguei na faculdade tive quatro provas, as quais não sabia a existência até então, cai saindo da sala e fiz um galo enorme a ponto de ficar totalmente tonta! Fui levada a tal temida enfermaria, quem esta em sã consciência nunca cruza aquela porta, nunca!
Apenas as pessoas com sobrenome perigo que querem cabular aula, fazendo de t u d o para isso, até mesmo de auto machucar para fugir de uma aula.
   Lá é tipo um filme de terror pesado que ninguém quer assistir, principal os cdfs, eu infelizmente estou inclusa, minhas notas são altas. Lá sempre estarão os mais fortes, todos sarados do time de futebol, meninas que brigam muito e arrancam o cabelo uma da outra, tem até um boato que uma tal de Jane Micky perdeu um orelha, sim uma ORELHA brigando na enfermaria com uma menina "da pesada" todos que entram lá saem mais traumatizados do que curado em si.
Eu toda tonta não tive nem muito oque reclamar ou negar, já que eu estava desorientada, entrei naquela sala fria e escura só com uma lâmpada que aparentemente nunca foi trocada e esta prestes a queimar, ela piscava e piscava. Aquele lugar fedia, um cheiro indescritível, cheiro de carne podre, era horrível!!! Tinham cinco pessoas, mal encaradas e pareciam que repetiu o ensino médio 17 vezes,
não via hora de logo ser atendida e ir embora,
a enfermeira de lá me medicou no soro para ir mais rápido para me liberar antes da terceira prova.
Até que entra uma menina, ela é estava muito pálida e pedia por um acento, cedi o meu acento a ela e logo  em seguida a moça que a acompanhava deu a ela um copo de água, ela nitidamente estava sem ar, mesmo eu meia tonta ainda fiquei nervosa em ninguém esta se importando com ela, levantei arrastando acesso do soro até perto da janela e abri para ventilar um pouco já que a faltava ar, enfim a enfermeira que estava grudada ao celular reagiu e a medicou, colocou ela no soro e a fez perguntas as quais não escutei.
   Foi passando minutos e ela foi se recompondo, voltando sua cor na qual antes estava com aspecto similar a um papel, aqueles bem brancos mesmo..sua cor de volta notei o quão linda era ela,
cabelo cacheado, maquiagem bem feita mas básica perfeito para o cotidiano e seu perfume era doce como uma fruta fresca recém colhida;
Eu em si ja estava melhor mas no entanto fiquei curiosa de saber quem era aquela menina, foi ai que eu vi que em sua fixa estava escrito "Anna Jansen"
esse nome não me é estranho..
Tentei prender a mais tempo um contato visual aos olhos daquela menina de tal nome é Anna para ver se me despertava alguma lembrança mas, todo momento ela se manteve inquieta, que impedia uma troca de olhar. A enfermeira ranzinza logo em seguida me liberou para eu ir fazer a minha prova, dentro de sala, eram provas sobre Cultura Brasileira, Radiojornalismo, Telejornalismo e Técnicas de Redação.
Naquele momento minha cabeça ainda pensava naquela cacheada, acho que tinha olhos claros.. não me recordo bem por conta de sua inquietação;
Fui liberada após fazer a prova e caminhei até uma padaria perto da faculdade, tomei um café expresso com biscoito e de lá sai direto ao ponto de ônibus.
Ao chegar em casa fui logo pegar meu computador para stalkear essa tal menina que não saia de meus pensamentos, na minha missão jornalística eu não achei nenhum perfil chamado "Anna Jansen" Imaginei que ela deva usar outro nome de usuário, foi ai que eu tive a ideia de procurar saber qual turma era ela no dia seguinte para..fui interrompida, eram diversas ligações perdidas e enfim atendi.
Ligação de voz:
-Alô, é a Sofia Dantas?
-sim, com quem estou falando? (logo pensei que era alguma atendente de operadora)
-Com a Fernanda prazer, estou ligando daqui da padaria a qual você esqueceu sua carteira com toda sua documentação, que por sorte havia seu número
-Meus Deus, como pude deixar isso acontecer e agora já é tarde..você mora perto da faculdade?
-Não mas estudo lá, faço faculdade, podemos nos encontrar para te entregar a carteira, pode ser?
-Claro! Muito obrigada mesmo Fernanda.
-Não há de que, passar bem.

Como citei "dia de azar" eu estava tão focada nas provas e naquela menina que me desliguei total da vida, não sabia em quais palavras agradecer aquele anjo que me salvou.

    No dia seguinte, fui de encontro a Fernanda
marcamos na cafeteria mesmo para pegar minha carteira, a caminho notei que nada de má sorte  havia acontecido, pelo menos naquele dia!
Quando cheguei haviam três pessoas e eu nunca a vi antes, um moço no canto da cafeteria, uma moça logo na entrada e uma perto do balcão..
Fui cumprimentar a moça da frente:

-Olá, você é a Fer..
-QUE ISSO! UM ASSALTO? LEVA TUDO
-Não, não calma senhora
-SENHORA? EU TENHO SUA IDADE? TA ME CHAMANDO DE VELHA?
-não, jamais!
-QUE FALTA DE RESPEITO, NEM DE MANHÃ EU POSSO TER MAIS PAZ! OQUE VOCÊ QUER?
-Desculpe, não queria incomodar
-MAIS DO QUE JÁ INCOMODOU!? É OQUE VOCÊ? UNIVERSAL? TESTEMUNHA DE JEOVÁ?
-Com licença, você esta muito alterada e eu não quero discutir, já basta a gritaria..
-Oi, oque esta acontecendo aqui?
(uma moça esbelta, de cabelo ruivo, com uma postura impecável surgiu)
-ESSA GAROTA ME PERTURBANDO UMA HORA DESSA!!
-calma moça, não se altere! (disse a ruiva)
-eu não vim perturbar ninguém, só houve um engano e pensei que era ela a moça que estou a procurar (disse já sem paciência, aquela mulher mal encarada arrogante me tratando na maior ignorância)
-A moça que procura é Fernanda né? sou eu, com licença moça, tome seu café em tranquila paz, vou conversar com essa moça em particular, desculpe o incômodo..ela estava a minha procura.
(Disse a ruiva em uma paz ao extremo)

E aquela mulher mal encarada se acalmou e calou.
Fernanda me levou para o seu acento, moça de olhos azuis, cabelo ruivo vivo como uma chama de um fogo ardente, não pude não reparar em sua boca tão bem desenhada e dentes brancos e alinhados, ela tinha sardas e era coisa mais linda, de nariz meio pontudo e orelha cheia de piercing, gosto de admirar e notar cada traço da pessoa..é perceptível.

-Então..
-Não precisa dizer nada, eu ri no primeiro instante mas logo em seguida fui me posicionar ao ver que a aquela mulher não se acalmava.
-Obrigada por entender, eu realmente só estava a sua procura (ri sem jeito) Não sei como teve tanta calma e paciência, admiro isso.
-Eu faço faculdade de psicologia, amo lidar com as pessoas, minha calma é intrigante eu sei mas..
aqui esta sua carteira, pode conferir tudinho se quiser.
Conferi ali a minha carteira e esta tudo certinho, meus documentos e alguns trocados.
-Obrigada de verdade, não sei como agradecer, eu estou tão desligada esses últimos tempos que não me liguei que perdi minha própria carteira.
-Relaxa, essas coisas acontecem, eu já perdi muitas coisas, até mesmo o celular (ela riu ao se recordar)

Pedi um café para acompanhar ela, e ali ficamos a conversar sobre faculdade, como foi a semana, nem vi a hora passar de tão bom que era conversar com ela, mulher de tom calmo, voz doce, muito simpática
até de se estranhar..

-Ah meu deus! Não vi a hora passar estou atrasada, vou indo, desculpe sair assim, obrigada pela conversa, você é muito meiga! (disse ela cantando sua bolsa e papelada da mesa rapidamente )
-Não precisa se desculpar, tudo bem.. também estou um pouco atrasada, foi bom conversar mesmo, deixa que eu pago seu gasto aqui. (ofereci)
-Que? de forma alguma! Aqui é tudo muito caro!
-Aceita por favor, de maneira de agradecer por achar minha carteira..
-Não vai pesar ou te fazer falta?
-Não mesmo, pode ficar tranquila.
-Okay..Vou indo, obrigada mesmo!

e ela saiu às pressas, assim que paguei fui direto para  faculdade, lá estudei e fiz atividades a qual explora a arte técnica e o pesquisar.

-Ei, psiu! (disse sussurrando)
Era a Nicole, minha amiga de longa data.. faz faculdade comigo, ela é meio doidinha e avoada mas tem seu lado fofo e amoroso ao mesmo tempo.
-Oi, precisando de ajuda? (retruquei)
-Não, tô querendo te convidar pra minha casa hoje, saindo daqui.. tenho fofocas e querendo saber por que essa tua cara de boba editando um jornal.
-Que? cara de boba!? Ta doida é?
To normal, e vou ver com minha mãe se posso, talvez eu tenha que ficar cuidando do meu irmão, depois te falo.
-Ok, se caso não der eu posso ir pra sua casa, amo o Davizinho, teu irmão é um fofo
-Você só ama ele por que ele é apaixonadinho por você, sua boba
-Ei! Que conversa fiada é essa aí! Hora de trabalhar, essa atividade não é brincadeira não Sofia e Nicole!
(Disse o professor dando uma bela bronca)
Nicole sempre boba fez cara de deboche e mimicas me roubando risadas

Assim que terminei, recebi a resposta da minha mãe que eu teria que ficar cuidando do irmão e poderia levar Nicole para casa e lá ambas cuidar do meu irmão Davi, enquanto ela vai trabalhar..

Avisei a Nicole, de lá da faculdade fomos pegar as coisas dela e em seguida direto para minha casa,
para "noite das garotas e o Davi"

A jornada de um amorOnde histórias criam vida. Descubra agora