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Beyonce - crazy in love (fifty shades of grey)

Atirei o meu cinto para longe de nós e os seus olhos grandes olhavam-me, molhados pelas suas lágrimas assustadas, mas na verdade isso apenas excitava-me ainda mais.

"Estás à espera do quê? Deita-te."- rosnei e ela, lentamente, deitou-se à minha frente.

Ela estava diferente neste momento, não lutava pela sua dignidade como sempre fazia comigo, ela estava perturbada, mas esperava uma reação mais explosiva da sua parte, mas isso não aconteceu.

E ainda bem.

O seu corpo parecia petrificado, a única coisa que se mexia era o seu peito pela respiração alterada do choro compulsivo em que ela se encontrava.

Um sorriso meu apareceu de lado e retirei a roupa que cobria o meu tronco e coloquei-me em cima da sua anca sentindo a sua intimidade contra a minha e uma nova sensação nostálgica surgiu.

"Olha para mim."- ordenei, mas a sua cara lutava contra isso. "Eu mandei-te olhares para mim."- segurei no seu queixo a tremer ainda pelo seu choro e fitei os meus olhos com os seus penosos. "Não chores, não vou fazer-te mal, querida."- murmurei e os seus olhos fecharam-se deixando mais lágrimas escorrer pela sua face.

"Calum..."- pediu com a voz trémula e limpei as suas lágrimas.

"Shh... Vai correr tudo bem, boneca."- beijei o seu nariz, mas ela desviou-se do meu toque.

"O que é que queres?"- perguntou a chorar ainda compulsivamente e mais um sorriso meu apareceu.

"Não faças essa pergunta tão ingénua, querida. Tu sabes bem o que é que eu quero."- respondo e ela fungou. "Agora tu vais fazer tudo o que eu te mandar."- avisei mas esta simplesmente não disse nada. "Ouviste o que eu disse?"- gritei-lhe e ela assentiu.

"Não me magoes."- fungou novamente e voltei a sorrir.

"Vai ser tal como nos velhos tempos."- respondo e desviei os seus cabelos da cara. "Agora quero que me toques."- coloquei-me por cima de si mas ela nada fez. "Não me desobedeças, porra!"- peguei violentamente na sua pequena mão e fiz com que os seus dedos finos tocassem ao longo do meu tronco. "Assim, não é difícil pois não?"- pergunto, quando larguei e ela continuou a fazê-lo.

Respirei pesadamente por estar tão perto de si e o meu polegar acariciou a sua cara ainda molhada pelas lágrimas que estavam sempre a cair.

O meu dedo raspou pelos seus lábios e, instintivamente, molhei os meus e beijei a sua boca tão desejada.

Mesmo que não obtivesse resposta da sua parte.

"Não sabes há quanto tempo eu sonhava com isto, querida."- continuei a beijar o seu pescoço e a sua mão, hesitante, foi até às minhas costas, arranhando levemente.

Sem esperar mais, afastei-me de si, puxei a blusa que tapava o seu tronco e senti-me novamente demasiado bem com a vista.

Ela era tão igual a ela.

Ela não estava totalmente exposta mas isso não me impediu de me sentir como me sentia, por isso, beijei o espaço entre os seus seios, ouvindo um leve suspiro seu.

"Gostas da maneira como eu te faço sentir, não gostas?"- rosnei e ela assentiu, ainda de olhos fechados mas sem lágrimas. "Descreve-me como eu te faço sentir."- peço, passando lentamente a ponta dos meus dedos pela sua barriga, fazendo-a arrepiar-se.

Ela nada disse, simplesmente cortava o contacto visual comigo.

"És tão bonita, Livie."- murmurei, vendo o seu peito subir e descer pela sua respiração.

"Calum..."- voltou a chamar-me.

"Shh... "- disse, saindo de cima de si e puxei os seus calções pelas suas pernas que acabaram por ficar arrepiadas da mesma maneira.

Subi novamente para cima de si e beijei os seus lábios, já sentindo alguma resposta da sua parte e as suas mãos puxavam o meu cabelo de uma maneira tão excitante que um suspiro meu escapou nos seus lábios e levei uma mão minha à sua anca, brincando com o elástico das suas cuecas.

"Despacha-te, Calum."- ela murmurou um pouco desesperada e um sorriso meu trocista surgiu.

"Calma, boneca."- beijei-lhe a parte destapada pelo sutiã dos seus seios, ouvindo-a largar um suspiro audível.

Ela não deve estar habituada a este tipo de situações.

Não a censuro.

Com aquele gajo como namorado deve ser uma seca na cama.

Afastei-me de si e, mesmo que eu quisesse fazer com que este momento durasse o mais possível, não conseguia conter a minha vontade.

Despi os meus boxers e coloquei o preservativo, despindo logo de seguida as suas cuecas, deitando-me por cima de si novamente.

"É agora, boneca."- murmurei, não hesitando mais em actuar da maneira que me satisfazia.

Naquele momento, todas as memórias passavam-me pela mente num filme acelerado.

As vivências aqui neste lugar foram demasiado marcantes e aumentei a minha velocidade pela vaga memória de ela estar aqui comigo, aqui mesmo.

"Anna..."- gemi, beijando os seus lábios e quando abri os meus olhos, por momentos era ela, mas depois tudo tornou-se realidade novamente.

Não era ela.

Afastei-me do seu toque e saí de si, angustiado pela sensação que estava predominante.

"Calum, algum problema?"- perguntou-me tapando-se com a sua blusa.

Apenas negava várias vezes com a minha cabeça e andei vesti rapidamente os meus boxers andando de um lado para o outro.

Mais um relógio que estava na parede deste quarto indicava-me as horas e senti-me hiperventilar.

"Está tudo mal... Tudo mal."- agarrei a minha cabeça.

"Cal—"

"Cala-te!" gritei-lhe, apontando-lhe. "Eu não queria nada que isto acontecesse, mas..."- mordi o meu lábio numa maneira desejadora do que eu planeava fazer. "Não de deixas escolha."- chego-me perto de si.

"Calum... Estás a assustar-me."- chegou-se para trás na cama.

"Tenho que o fazer."- e sorri.


alo pessoal!

pedimos desculpa pelo atraso, mas voces ja sabem da historia toda: escola, outras fic's e isso tudo...

so para avisar que esta fic não é para ser muito extensa, o conteudo da mesma esta programado para poucos capitulos, so avisando xd

gostaram?? :s eu nao tenho muito jeito pra fazer cenas hots :sss mas espero que esteja do vosso agrado :s

por isso por favor deixem comentários nas caixinhas :D

love ya

04:30PM || C.H. ||Onde histórias criam vida. Descubra agora