oito, a sétima maravilha do mundo e a primeira maravilha do mundo de Sirius.

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oito, a sétima maravilha do mundo e a primeira maravilha do mundo de Sirius.


O trem balançou e fez com que as mãos deles se desencontrassem por um milésimo de segundo.

Nada. Ao mesmo tempo tudo. Isso era tocar Remus.

"Taj Mahal foi feita para homenagear a esposa do imperador, quando ela morreu." Remus fofocou baixinho, aquelas curiosidades que só ele se interessaria se Sirius não se interessasse pelas coisas que Remus gostava.

"Que bonito." Sirius elogiou, olhando bem no fundo dos olhos chocolates.

Remus fez uma careta:

"Que triste.” corrigiu. “Perder alguém que se ama muito deve ser péssimo."

O aperto de mãos aumentou. Sirius se lembrou de Regulus e se deu conta de como aquelas camas eram desconfortáveis. Culpa do pão-durismo de Arthur.

E Sirius não tinha perdido Regulus. Mas sentia saudade.

"Eles se casaram por diplomacia e depois se apaixonaram?"

"Eles eram almas gêmeas."

"Ah." Sirius pausou. "Deve ser triste perder sua alma-gêmea, também."

O balançar de cabeça de Remus foi mínimo, quase imperceptível.

"Eles se encontraram depois da morte, se esse depois existe." Sirius franziu o cenho. "Taj Mahal é uma sepultura. O imperador mandou que enterrasse ele junto com a esposa, quando ele morresse."

"Ah." Sirius piscou lento. "Será que foi daí que veio a ideia de enterrar familiares juntos?"

"Sei lá."

Por um momento, só o ruído estridente do arranhar das rodas do trem com o trilho se fez presente. E então a voz de Remus voltou a falar:

"Paredes de amor construídas em cima de tragédia."

"Que triste." Sirius sussurrou.

Remus olhou Sirius, se embebedando de Askov Azul.

"Que bonito."




Eles estavam conhecendo a cidade, quando aconteceu.

No meio da multidão. A diversidade de dialetos e línguas que aquele povo falava confundindo os ouvidos aguçados de Sirius e os cheiros de comida bem temperada dando água na boca.

No meio da multidão, houve um toque.

Foi rápido e bem leve. Só um roçar de mãos despretensioso que fez Sirius travar, Remus ao seu lado parar mas não igual ao resto do mundo, que começou a sumir aos poucos, tão lento quanto a velocidade que Sirius se virou.

Não houve tempo para Sirius pensar no que estava acontecendo.

Não houve tempo para eles pensarem em serem algo.

"Sirius?" Remus perguntou preocupado. Então ele olhou o outro garoto nem a três passos de distância sendo empurrado pelas pessoas apressadas e-

the wonders of the world, WOLFSTAROnde histórias criam vida. Descubra agora