Sinceridade

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Olá, como estão? Espero que estejam bem! 

Cá estamos nós, mais uma vez. Eu gostaria de agradecer a quem ainda está por aqui acompanhando essa nova versão de Oh My Gah, e por quem passa por minhas outras histórias para dar uma lida (alguns nomes são conhecidos por aqui e eu amo ler os comentários de vocês, me anima demais). Espero que vocês gostem desse capítulo!

O capítulo de hoje foi revisado por  @/Hcjnnru, assim como todos os outros, então deixo aqui meu agradecimento para este anjo, mais uma vez. 

Beijos!


(...)

Sinceridade.

Avisos: O capítulo a seguir tem conteúdo sensível, que pode provocar gatilhos acerca de relacionamento abusivo e violência. Se você for sensível a esse tipo de conteúdo, por favor, não leia. Preserve sua saúde mental, sempre. Se você passa por algo delicado, por favor, busque ajuda. 

Depois de muito ter debatido e, finalmente, cedido, mandando uma mensagem a Hoseok para dizer-lhe que deveria ir em sua próxima consulta para que fizessem a sexagem fetal, e ele pudesse montar algum tipo de surpresa tosca que havia visto no Instagram, Jeongguk se sentia mais leve consigo mesmo. Era como se finalmente pudesse descansar um pouco e, ao mesmo tempo, compensar o melhor amigo por sua cara de pau em não ser sincero com ele. Claro, ainda não havia se sentado com o Jung para falar sobre sair de Seul e sobre a possibilidade de dar a criança para a adoção, mas estava planejando fazê-lo em breve. Desde aquele encontro com seu melhor amigo, algumas coisas estavam mudando em sua cabeça. Naquele momento, se encontrava sentado na cadeira que ficava em frente à mesa do diretor, terminando de passar seus relatórios sobre o plano de ensino aplicado, após ter recusado educadamente o convite para aconselhar os adolescentes, enquanto recebia um olhar de orgulho do velho alfa Choi Jinho.

— Muito bem, nunca duvidei de seu potencial. Lamento que não queira se unir a nós no programa de aconselhamento, mas acredito que até mesmo em suas aulas você consegue alcançar e conscientizar nossos alunos.

— Muito obrigado, diretor — fez uma reverência curta, ainda sentado. — Eu também lamento não poder assumir o aconselhamento, mas... na verdade, tenho outra coisa para lhe dizer.

— Vá em frente — sorriu gentil.

— Ahn... — Jeongguk engoliu em seco. — Eu... eu estou grávido.

O diretor arregalou os olhos por trás dos óculos, em surpresa, encarando-o como se aquilo fosse a coisa mais absurda do mundo. Ele, grávido? Mas nem era marcado! Nem parecia ser o tipo de pessoa que gostava de coisas casuais, também. Como aquilo havia acontecido...?

— Grávido? De verdade?

— Sim, de verdade, senhor. Estou com quase cinco meses já, então achei que este era o momento certo para comunicar.

— E-Eu... uau... eu só... m-meus parabéns! — o alfa parecia completamente perdido, envergonhado. — Nem sei o que dizer...

— Não se preocupe, fico muito grato pelas felicitações.

— Nós teremos que conversar com o dono do colégio, então — batucou os dedos na mesa de madeira, pensativo. — Vamos precisar de um professor substituto para cobrir sua ausência durante sua licença...

— Sim, vai ser um incômodo, me perdoe... — Jeongguk abaixou a cabeça.

— Não, imagina! Incômodo algum. Todos têm o direito de construir suas famílias — o alfa coçou a nuca. — Só... bom, sabe como as coisas são aqui, como as pessoas são. Você é um ômega solteiro e sem marca. Acha que vai conseguir lidar bem? Os pais podem se incomodar com isso, mas como é um excelente professor, acho que eles irão fingir que não estão vendo.

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