Novas Chances

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Olá, como vocês estão? 

E lá vamos nós para mais um capítulo. O capítulo de hoje não tem revisão e tem um foco maior em quatro personagens em específico, para além dos Taekook, então eu espero que vocês gostem. 

Ps: eu não sei se já mencionei aqui, mas a inspiração para a criação do personagem do Dohyun vem de um modelo chamado "David Chiang". Ele tem um instagram, vocês podem encontrá-lo no @/davidwonderland! (eu não sei nadaaaa sobre ele, só busquei algumas inspirações visuais e o conheci, ok?)

Enfim, espero que gostem! Bye!


(...)


Novas Chances.


Avisos: o capítulo a seguir aborda questões sensíveis sobre violência doméstica e abusos, que podem ser um gatilho para você. Se você não estiver se sentindo bem para ler esse tipo de conteúdo, por favor, NÃO LEIA, preserve sua saúde mental. Nenhum tipo de apologia à violência foi praticada. Se você vive alguma situação similar ou já presenciou algo do tipo, por favor tente buscar ajuda, ou ajudar a quem precisa.



— Junghyun, o que diab—

— Eu preciso que você mande meu filho de volta para casa, ou eu vou ser obrigado a ir buscá-lo pessoalmente em Seul, e você sabe que não queremos isso. — foi direto em sua ameaça, deixando Jeongguk arrepiado com a ideia de enfrentar o irmão mais velho naquele momento.

Se fosse qualquer outra época de sua vida, ele não se importaria em enfrentar Junghyun, mas estando grávido ele não tinha condições de se expor a esse risco.

— E por qual motivo você está me ameaçando?! — subiu o tom de sua voz, sem se importar com o fato de estar no meio do corredor do prédio. — Você é muito sem noção mesmo, né? Para se der paranóico, seu escroto do caralho.

— Não precisa se fazer de idiota, Jeongguk. Meu marido me disse que você havia pedido para ficar com Jihoon por conta de um evento em seu colégio, que também iria envolver crianças pequenas, mas nenhum evento dura mais do que dois ou três dias. — Junghyun manteve-se frio do outro lado da linha, de um jeito assustador. — Eu quero meu filho. Eu, meu marido e meu filho iremos embora desse lugar, iremos para longe de qualquer pessoa que tente acabar com nossa família.

— Cadê o Dohyun? Por qual motivo ele não está com o celular dele? — Jeongguk quis saber e, embora ele não pudesse ver o que estava acontecendo do outro lado da linha, ele sentiu o arrepio ruim que correu por sua espinha.

Dohyun estava sobre a cama, inconsciente, enquanto Junghyun passava os dedos pelos cabelos longos dele, que estavam esparramados. Ele havia colocado uma boa dose de relaxante muscular na garrafa de água do ômega em um descuido que Dohyun teve, para que pudesse avançar com seus planos. Dohyun andava muito irritado, chorão e arisco com tudo, ficando cada vez pior, e o alfa não gostava daquilo, não gostava da sensação de distanciamento que tinha toda vez que se aproximava de seu esposo. Dohyun era seu marido, seu homem, e ele não iria perdê-lo de maneira nenhuma. Ele havia conseguido quebrar a senha do celular do ômega tranquilamente, já que seu esposo nunca havia sido muito criativo com senhas, ou bom com tecnologia, mas para sua surpresa, não tinha nada no telefone de Dohyun, apenas algumas fotos de Jihoon brincando com uma mulher que parecia ser uma professora, e Jeongguk afirmando que seu filho estava se divertindo no "evento", mas ele não era tonto. Nada podia lhe garantir que eles não haviam montado aquilo tudo, ou que Dohyun havia apagado tudo o que tinha em seu celular, então ele resolveu ligar para o irmão e jogar um verde. Jeongguk estava quase caindo.

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