Flor do Mal

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Olá, olha eu aparecendo aqui fora de hora, hehehehehe

Bom... Dessa vez é um capítulo meio tenso, mas eu espero que vocês gostem! Me perdoem qualquer erro, eu não revisei o capítulo, como vocês sabem! 

É isso!


(...)


Flor do mal

Avisos: Conteúdo Sensível


Dormir e acordar ao lado de Seokjin acabou se tornando uma rotina para Hoseok, que não se recordava da última vez que realizou uma visita a seu próprio apartamento. Ele tinha roupas, cosméticos e uma escova de dentes na casa do namorado, então não tinha qualquer desculpa para sair dos braços firmes do médico. Os amigos costumavam dizer que eles eram como um casal casado e embora o Kim ousasse chamá-lo de "meu marido" por aí, o Jung ainda não sabia dizer ao certo como se sentia sobre isso. Ele não era tolo: conseguia perceber que havia um movimento muito sutil do Kim em aproximá-lo de sua família, e o diálogo sobre futuros filhos estava se tornando um pouco mais constante na rotina deles, mas Hoseok ainda não estava preparado para nada disso. Ele sabia que, no momento em que aceitasse aquela aliança em seu dedo, algumas coisas poderiam se tornar mais complexas e delicadas, só que também sabia que era capaz de se adaptar para viver essa experiência. Era só uma questão de tempo, provavelmente.

— Você vai ser um ótimo pai, eu tenho certeza. — Seokjin o agarrou por trás e deixou um beijo em seu ombro desnudo, aconchegando-se mais na conchinha que estavam desde a noite passada, ainda pelados — Você é um excelente professor, tem tato com crianças e adolescentes.

— E adultos também. — Hoseok riu soprado, com o olhar perdido no horizonte, na paisagem desfocada dos móveis do quarto do alfa — Eu vejo a rotina do Dohyun com o Jihoonie e fico cansado por ele. Criar uma criança não é nada fácil, é loucura.

— Mas é extremamente recompensador ver um catarrento correr atrás de você e gritar "Papai, papai, eu desenhei você". — Seokjin sorriu, enterrando o rosto nas costas do beta, enquanto beijava a pele quente.

— Certo, pode ser recompensador, mas ainda assim... É difícil. Ninguém costuma dizer por aí que crianças adoecem, ficam grudentas ou rebeldes, que os gastos financeiros envolvidos por mês são altíssimos, ou que você é responsável legal por tudo o que seu filho fizer até a maioridade. As pessoas romantizam demais essas coisas...

— Você... Não quer ser pai?

— Não é isso... — o beta suspirou e virou-se na cama, ficando de frente para o alfa, que o encarava como um cãozinho desolado — Eu só... Não sei. Não estou pronto para isso, ainda.

— Do que você tem medo, amor?

— Não é medo. — Hoseok sorriu ao sentir o alfa beijar sua testa, voltando a encará-lo diretamente — Eu preciso ter certeza do que quero para a minha vida, antes de trazer mais uma pessoa para ela. Eu me odiaria se magoasse uma criança por não ser bom o suficiente, não ser um pai inteiro. Entende?

— Acho que sim. — Seokjin suspirou, desviando o olhar — Eu respeito seu posicionamento e seu tempo, não quero forçar você a nada.

— Eu sei que você quer ter uma família, hyung... Sinto muito por estragar isso...

Oh My Gah!Onde histórias criam vida. Descubra agora