Como Fazer Choi Soobin Se Apaixonar?

Capítulo três.

Sinto muito por qualquer erro.
Boa leitura:)

Um pequeno passo para Soobin, mas um grande salto para Beomgyu.

Nas duas semanas seguintes Beomgyu correu atrás de Soobin.

Ele parecia a sombra do menino ou uma assombração, o seguindo para todos os lados como uma presença indesejável. Beomgyu deu um jeito de descobrir os horários do Choi, então, sempre aparecia e falava com ele nos intervalos das aulas, - mas só nas que ele tinha também, uma vez que os horários deles quase não batiam. O relacionamento deles continuava na mesma: Beomgyu falava e Soobin o respondia com monossílabas. O menor sabia que tinha que ser paciente que no momento certo Soobin falaria com ele.

Ele torcia para que esse momento chegasse rápido.

Ou na pior das hipóteses, ele seria esculachado da pior forma possível.

Neste momento ele se encontrava novamente na biblioteca, sentado ao lado de Soobin, que surpreendentemente, estava lendo – ah a ironia, o que seria dele sem ela? – o menor bufou de desgosto e revirou os olhos, Soobin é monótono demais.

Quase chato demais.

Soobin chega na escola, sobe até o terraço e fica lá até faltar cinco minutos para bater o sinal. Depois de descer e entrar na sala, arruma os materiais tudo perfeitamente alinhado na mesa – um tanto perfeccionista, na opinião do moreno. No intervalo, come um sanduíche sentado nas escadas e vai para a biblioteca. Às vezes ele não lê, apenas coloca os headphone e escuta música, – esses são os momentos mais legais na opinião de Beomgyu. Soobin fica imerso ouvindo sua playlist que sorri algumas vezes, e fica ainda mais lindo desse jeito – e ainda deixa Beomgyu ficar coladinho nele para ouvir também.

— Gosto dessa música. — Diz Beomgyu. — Sobre o que é? Não sou bom em inglês. Sei algumas coisas... poucas, mas sei.

Eles estavam sentados perto um do outro, no mesmo lugar de sempre: no fundo da sala, longe de todos – Soobin o disse que gosta daquele lugar porque pode ouvir música a vontade sem que alguém o xingue por ser muito alta. – e com o headphone ao redor do pescoço de grandão.

(Um fato bem interessante e aleatório: Soobin deixa desse jeito para que Beomgyu possa ouvir melhor, fato este que passou despercebido por Beomgyu – como tantas outros detalhes.)

— A letra é sobre um homem que diz ter matado alguém e que se condena por isso. — Explica Soobin calmamente. — Ele canta sobre como às vezes ele não queria ter nascido, que fez coisas horríveis e que se auto condena ao inferno por isso.

Beomgyu se ajeitou de uma forma que pudesse olhar para Soobin; os dois se encaram.

— É bem aterrorizante isso aí, mas a música é... simplesmente, perfeita! — Constatou colocando o cabelo para trás da orelha, a franja estava mais comprida e ele faz uma nota mental de a cortar quando tiver tempo e disposição para tal. — Talvez se olhamos, por outro lado, ele não se condena porque que é a visão dele, e sim, da mãe dele. Ele fala "mama" algumas vezes, o que me faz pensar: "hum! Ele está conversando com ela"... Tipo, é um desabafo. No pouco que entendi é basicamente sobre isso a musica. — Disse fazendo alguns gestos. Era bonitinho de se ver, ele todo concentrado. Franziu o cenho quando encontrou os olhos do garoto covinha sobre si, tão concentrado, era como se ele pudesse ver atravésde Beomgyu e isso é assustador. — Estou divagando demais né? É só uma hipótese.

— Na verdade, isso meio que faz sentido para mim. — Sorriu. — Ele pode estar fazendo isso; dizendo para a mãe dele que este é o destino que ela acredita para ele e que ele também acredita nisso, pois, na letra ele diz que tem um demônio exclusivo para ele no inferno.