Como Fazer Choi Soobin Se Apaixonar?

Capítulo cinco.

Um passeio, um disco e um Hueningkai...

Enfim chegou a tão aguardada sexta-feira.

Dizer que Beomgyu estava meramente empolgado parecia um eufemismo. O garoto mal dormiu por causa da ansiedade.

Mas, como dito antes, ele estava evitando pensar sobre o que sentia por Soobin. Ele ignorava o zumbido – mais conhecido como a voz da razão, e que em sua mente se parecia muito com a voz de Kang Taehyun – que dizia que o que ele está sentido por Choi Soobin é muito mais do que um simples "gostar". O que estava tomando conta de seu coração era muito maior do que poderia imaginar.

Beomgyu estava atento ao relógio em cima do quadro. Por coincidência, destino, acaso ou sorte, eles iriam sair mais cedo, então eles teriam a tarde toda para passear e se conhecerem melhor.

Soojin e Taehyun quase colocaram na cabeça dele que era um encontro e não um passeio de quase amigos.

Ah! Se não fosse o quase.

Apenas pensem, se um Choi Beomgyu esta ansioso com um passeio de "quase amigos", imaginem se fosse um encontro? Era de casa direto para o hospital.

Quando o sinal bateu, Beomgyu colocou os materiais dele de qualquer jeito dentro da bolsa e despediu-se dos amigos de forma apresada e saiu ainda mais apresando. O plano era esperar Soobin na frente da escola, no lugar onde deixam as bicicletas e carros, mas não foi assim que aconteceu.

Soobin já estava lá; esperando por ele com um sorriso no rosto. Sem brincadeiras, ou algo assim, Beomgyu poderia jurar que ele estava brilhando.

— Olá. — Disse Soobin indo de encontro com Beomgyu.

— Oi! — Disse retribuindo o sorriso. — Faz tempo que o hyung está me esperando? Tentei sair o mais rápido possível.

— Não. Cheguei, faz uns dois minutos.

(Um detalhe que é importante comentar... Soobin saiu dez minutos antes para esperar Beomgyu porque não queria que ele esperasse por muito tempo.
É difícil saber quem esta mais ansioso. )

Eles começaram a andar lado a lado. Beomgyu olhava de soslaio para Soobin, este que estava com as mãos no bolso do moletom e olhava para todos os lados. Era visível que algo estava o deixando desconfortável.

— Uau hoje está um dia lindo, não concorda? — Beomgyu perguntou sorrindo enquanto olhava para o céu.

Realmente era um dia lindo. Céu aberto com poucas nuvens e o sol não estava tão quente quanto o esperado.

— Sim, está. — Concordo Soobin olhando para ele.

(...)

Beomgyu sorriu largo quando eles entraram na loja de disco. De todos os lugares que o menor pensou que iria com Soobin aquele é o que mais se encaixava com a personalidade do menino covinha. 

Ele observou de longe Soobin conversar com o dono da loja; um senhor, aparentemente, de quarenta anos. Quando ele voltou, mais parecia um coelho assustado do que o garoto intimidador de umas semanas atrás.

É tão fofo e adorável... Deus, ele queria o apertar!

— Tudo bem pra você se ficarmos aqui por um tempo?

Beomgyu riu. — Sim, claro.

Soobin meio riu meio suspirou, o puxou pela mão e o levou para o meio dos discos. Tinha tanto deles que Beomgyu ficou perdido, mas toda vez que olhava para Soobin e o via concentrado, ele sorria.

— Há quanto tempo você vem aqui?

— Cinco ou seis anos, talvez. — Respondeu sem tirar os olhos dos discos. — Meu pai me trazia aqui. É algo que a gente fazia sempre; pra ser mais preciso quase toda sexta-feira. — Riu. Beomgyu se sentiu deslocado por um momento. — É estranho você ser a única pessoa que trago aqui? — Indagou curioso e olhou para Beomgyu que estava surpreso.