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“Estou bem, Ari! Deixe-me em paz, estou me divertindo com meus amigos!” Você xinga, empurrando seu namorado para longe com o que você acha que é um empurrão forte, mas parece mais um toque fraco porque o corpo corpulento de Ari não parece se mexer um centímetro. Seja como for, você pensa consigo mesmo, revirando os olhos antes de tentar fugir; talvez se você se deparar com a multidão de corpos se contorcendo, você o perca.
Mas seu aperto firme em seu cotovelo permite que você saiba que não irá muito longe.
“Princesa, isso é o suficiente. Você está muito bêbado, deixe-me levá-lo para casa. A voz de Ari é suave e aveludada, mas profunda, e você odeia o efeito que tem sobre você mesmo quando está no meio de uma boate lotada, o sangue em suas veias pulsando com cerca de oito doses de álcool mais coquetéis. Cabelo bagunçado, membros suados e a alça do seu vestido teimosamente escorregando pelo seu ombro – você sabe que está uma bagunça.
Mas quem se importa?
“Foda-se, Ari. Você está arruinando a noite das garotas! Ninguém pediu que você viesse!” Você normalmente não seria tão rude com seu namorado, mas o álcool em seu sistema está deixando você mais ousada, mais brincalhona. Você até permitiu que alguns estranhos sortudos se esfregassem em você na pista de dança antes que seu namorado aparecesse de repente, vestido com uma camisa azul apertada e jeans que o faziam parecer ainda mais gostoso do que o normal. Mas o olhar severo em seu rosto fez você fazer beicinho em pouco tempo.
Ari arrasta você para longe das multidões, para um canto mais tranquilo e isolado do clube. Sua grande mão pressionando sua parte inferior das costas enquanto ele a guia através dos corpos dançantes, e de vez em quando ele agarra o tecido do seu vestido, puxando-o para baixo para cobrir sua bunda mais.
“Seus amigos me ligaram.” Ele diz sem rodeios, prendendo você entre seu corpo e a parede: “Disse que você poderia precisar ir para casa e eles não queriam te mandar de volta em um Uber sozinha.”
Você cheira. “Vá para casa, Ari. Vou pegar um Uber de volta mais tarde.” Você tenta passar por ele novamente, mas sem sucesso.
“Como diabos você vai. Nenhum maldito motorista de Uber está olhando para você esta noite. Ele rosna: “Na verdade, nenhum outro homem é. Você está voltando para casa agora. Vamos lá."
Nenhuma quantidade de gritos, choros ou cravar os calcanhares no chão detém Ari. Ele está determinado, um aperto de ferro em seu braço enquanto ele te arrasta para fora do clube, praticamente te arrastando pelas escadas e para a rua.
"Ajude-me!" Você grita para o segurança do clube: “Meu namorado está sendo um idiota total e o maior festeiro do mundo! Por favor ajude!" Você tenta se livrar do aperto musculoso de Ari, balançando nos calcanhares na calçada no que deve parecer o espetáculo mais ridículo.
O segurança revira os olhos antes de apontar o chapéu para Ari, "Espero que você a leve para casa em segurança, Levinson."
“Farei isso, Lloyd. Obrigado por ficar de olho nela.”
