Capítulo 10

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"Oii amores, tudo certo? Espero que sim!

Eu deveria ter postado no sábado, mas tive alguns probleminhas e não foi possível, me desculpem.

Espero que gostem do capítulo, vai ser um pouco tenso, então leiam com calma. ♥"

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Nanami


Algo quente foi colocado ao lado dele e tinha um cheiro esquisito, mas não era ruim, só era... novo.

Nanami estava tão sonolento que foi difícil abrir os olhos. As cortinas balançavam com a corrente de ar que adentrava as janelas. Era dia, o quarto estava bem iluminado e vazio, mas ouvia vozes no corredor e nos outros cômodos da casa.

Quis se mover para só perceber um embrulho sobre a cama, bem ao seu lado.

Nanami estagnou e seus olhos enormes foram direto para o bebê adormecido.

– O quê?

Olhou ao redor e ninguém estava lá. Onde foi Kensuke?

Voltou a olhar curiosamente para a estranha criatura pequenina ao lado dele. Nanami ainda sentia seu corpo fraco, mas não tinha mais dor e vestia roupas limpas. Era um alívio depois do tormento daquela noite.

Engoliu em seco, prestando toda a sua atenção ao rostinho da criança. Era tão pequeno, suas mãozinhas minúsculas e dormia tranquilamente. Seus cabelinhos eram loiros como os dele e tinha as orelhas mais fofas de gato sobre a cabeça.

Um gatinho.

Não pode evitar fazer beicinho, seus olhos se encheram de lágrimas com a criaturinha mais fofa e adorável que já tinha visto.

– Isso saiu de mim? – Perguntou-se com uma felicidade tão grandiosa como nada que já sentiu antes.

Cuidadosamente pegou o embrulho em seus braços e se sentou. A criança se mexeu um pouco, mas continuou a dormir. Levou-a para perto do rosto e a cheirou com interesse.

Cheirava a bebezinho, ele estava limpo e com a roupinha que Nanami tinha separado para quando nascesse. Só não imaginou que a roupinha ainda ficaria grande.

A porta abriu lentamente, chamando sua atenção, e Shou entrou com um sorriso.

– Vejo que acordou. – Ele disse suavemente e se aproximou, ajoelhando-se ao lado do futon. – Meus parabéns, Nanami, já decidiu que nome dar a ele?

Nanami mordeu o lábio inferior e olhou para o pequenino.

– Tínhamos planos para chamá-lo de Kohaku, mas agora que o vejo, não acho que esteja certo. Ainda falarei com Kensuke sobre isso. Onde ele está?

– Ah, ele passou a madrugada com você e o bebê, só agora que o convencemos a tomar um banho e comer algo, daqui a pouco ele volta com o seu café da manhã. Como está se sentindo?

Então foi ele quem colocou o filhote ali do ladinho dele? Nanami olhou com carinho para a criança.

– Estou bem, só um pouco fraco. Obrigado por me ajudar, Shou.

– Não é nada. – Ele apertou seu ombro e lhe deu um olhar simpático. – Prepare-se que hoje vocês receberão muitas visitas, praticamente todas as famílias do vilarejo querem ver o bebê.

Nanami sorriu pesaroso. Preferia só ficar descansando.

Depois que Shou beijou sua bochecha e saiu, foi a vez de Sayuri entrar. Logo que seus olhos se encontraram, Nanami fez beicinho de novo e seu amigo também. Sayuri caiu dramaticamente ao lado dele e o abraçou da melhor forma com um bebê entre eles.

Akai Ito 3 - Fio Vermelho (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora