Capítulo um;

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   nota inicial:

   história que eu tô escrevendo a muito tempo e finalmente tive coragem de postar aqui no wtp🥺
   ela é bem aguinha com açúcar nhonho tristezinha com uma vibe de comédia, então espero que gostem!!

[<3]

   "Ter uma alma gêmea é como encontrar a própria alma; como achar sua outra metade e compartilhar o melhor de amar.

   Como peças de quebra-cabeças, almas gêmeas se completam sem ao menos perceber, um vínculo tão forte e inquebrável que não há ao menos lendas que contam sobre uma separação.

   Talvez uma conexão tão potente que somente a morte pode quebrar.

   Algo tão profundo que-!"

   Droga.

   Changbin fechou a aba do google que lia de forma violenta, o coitado do mouse sendo pressionado antes de ser jogado para algum canto aleatório da mesa, derrubando algumas canetas. Passou as mãos pelo rosto, agoniado e sentindo suas pernas dormentes, pedindo socorro.

   Isso que dá ficar o dia inteiro sentado na porcaria de um estúdio.

   Bufando, o rapper deixou as letras da música de Jaymes Young soarem em seus ouvidos cansados, tentando desesperadamente arranjar inspirações nas melodias batidas e românticas do cantor.

   "Oh querido, minha alma.

   Você sabe que ela anseia pela sua

   e você tem preenchido este espaço desde que nasceu

   Você é a razão pela qual eu acredito no desti-"

   O moreno jogou o fone longe, odiando-se por ter aprendido inglês.

   Mordeu furiosamente a pele de seu polegar, sacudindo a perna ao observar as folhas de seu cadernos em um branco chamuscado, claramente com indícios de escrita e reescrita, seguido por uma dolorosa marca que indicava o apagão feito nas poucas linhas rabiscadas.

   Apoiando a testa na mesa, Changbin não se importou com a leve dor que a atingiu. Na verdade, parecia uma ótima idéia repetir o ato, quem sabe ele desmaiasse-

   O barulho alto da porta se abrindo despertou o rapper, mesmo que ele ainda não se movesse.

   — Yoooooh Binnie, eu trouxe- Changbin? — O homem alto e de cachos loiros o olhou de cima para baixo, os braços lotados de sacos de fast-food. Ele arqueou uma sobrancelha. — Achei que você estivesse produzindo...?

   Changbin gemeu com o comentário, batendo sua testa novamente antes de levantar o pescoço, os olhos negros e entediados observando os do outro, que piscou lentamente enquanto alternava o olhar entre o Seo e o caderno.

   — Não fala nada — mandou quando a boca alheia se abriu, fechando automaticamente com o pedido.

   Um silêncio esquisito tomou conta do ambiente antes que um sorriso enfeitasse o rosto do loiro, as covinhas enfeitando suas bochechas ao que ele mostrou os pacotes alegremente.

   — Eu trouxe frango frito.

   (...)

   Brevemente mais desperto, Changbin acomodou-se na cadeira giratória enquanto comia em silêncio, evitando o olhar do melhor amigo.

   Ele conhecia o cara o suficiente para não deixar margens para perguntas.

   Claro que ele amava o mais velho, Bang Chan era seu melhor amigo desde o colegial. Mas ele não poderia negar que às vezes o outro homem era excessivamente preocupado.

Slump; changlixWhere stories live. Discover now