Óleo.

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Óleo que o cheiro acalenta
Que perfuma a pele seca
Escorrido entre os dedos
Dedilhados na derme extra.

Extrato de prazer
Pérolas divinas
Em pontas tão finas
Em curvas tão densas.

Séria é a ofensa
Do êxodo que fizeste
Da criação até aqui
Um anjo encapetado
Sem maculas
Sem vestes.

Explorar o sabor dos teus lábios,
Tão selvagens, quentes e refrescantes
Deixa tão aparente teus olhos
São de um poço no qual quero me afogar.

Toda consciência se vai
A sanidade perde a graça
Você rouba toda a direção
Com o meu corpo sempre fazendo pirraça.

Teus altos e baixos
São meu ponto fraco
Uma pista inteira
Percorrida pelos meus dedos
E lábios.

Transpirando líbido
Como uma taça de vinho.
Quanto mais experiente
Mais doce é a degustação.
[...]
L. W. S. C.
& Gabriel_SuantAire

& Gabriel_SuantAire

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