Um rei. | Parte I

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Uma vez,
Em uma ida e vinda
Foi formado um rei,
Da barriga de uma vagabunda
E não se tinha fortuna,
Para ele no poder chegar.

Uma vez,
Esse mesmo doador compulsivo
Engravidou sua rainha,
Que não sabia ou tinha idéia
Do que era camisinha
Do mesmo jeito
De um bastardo engravidou.

O rei cresceu
Em um lar de prostitutas
Justo, competente e companheiro
Cafeteiro das putas,
Ótimo administrador do bordel
Mas foi colocado como réu
Com a podre injustiça.

O bastardo no entanto
Com seus luxos e escândalos
Com a pior criação cresceu.
Chutava criador,
Cortava os cabelos das mulheres,
Cuspia nos pobres
Pegava as meninas de pouca idade
Mentia.
E mentia na frente do rei e diante do clero.

O rei morreu,
A rainha regente fez seu bastardo
Dominar todos os reinos.

Maldito seja o bastardo!
Maldita seja a rainha!

O bastardo dominou,
Degolou,
Humilhou,
Chutou,
Estrangulou,
Matou,
Escravizou
E fez o que bastardos fariam.

Até que numa bela manhã,
O rei bastardo bebeu seu vinho
Com o preço de dois navios
Tossiu,
Se engasgou e morreu.

Um bastardo morre com coisas idiotas.
Principalmente um bastardo que não lê Maquiavel.

Mas a palavra de um rei se espalhou.
O clero falava:
- O rei entre as putas.
Os mendigos fofocavam:
- Um rei com as pessoas sujas.
Os nobres protestavam:
- O rei dos pobres!
E os pobres cantarolavam:
- O terror dos nobres!

O rei não deixou saudade... Pois era um bêbado.
O bastardo não fazia falta... Era tão inútil que nem a utilidade única do seu antigo rei ele pôde ter.

O clero não poderia dar o trono aos outros.
O povo não queria outro.
Os nobres elegeram a rainha regente.

O rei,
Por pressão, medo e injustiça
Teve sair do seu reino por direito
E ir atrás de um exército.
Para evitar tal carnificina.
Do povo,
Nunca dos nobres.
[...]
L. W. S. C.

 C

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•Soberba, A Origem Do Pecado•Onde histórias criam vida. Descubra agora