Poetas de ternos pretos.

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Não exatamente ternos pretos,
Mas os homens que os vestem...
Eles são soberbos,
Ditadores malditos!

Conflito bélico de fetiches,
Confusão insana de prazer carnal...
Fazendo com suas vítimas algo fatal
Fascinando suas presas em garras.

Malditos poetas de ternos pretos!
Tão insanos e corrompidos...
Tem sangue em seus lábios,
Venenos em seus dedos
E armadilhas em suas escritas.

Tão inocentes quanto os sonetos do velho Bukowisk,
Tão insanos como o próprio Shakespeare,
Tão profundos quanto os contos Nietzscheanos,
Tão sagrados quanto o setenta vezes sete.

Agem como se fossem puritanos,
Te atraindo com luz no oceano...
Quando você menos espera é um monstro,
Onde estava o santo?

Sonetos que corrompem o mais inocente poeta,
Poetas de inocência morta,
Queimem na fogueira eterna!

Malditos poetas,
Malditos os teus sonetos!
Carregando promiscuidade,
Te carregando pro inferno...

Servos de Dionísio!
Apolo sente vergonha de teus versos!
Condenas para a eternidade,
Com teus poemas perversos...

Submerso,
Em teus universos,
Onde tem embreaguês,
Mulheres, drogas e sexo.
Onde tudo é feito para te deixar preso.

Poetas de ternos pretos,
Sujos de pecado...
Contaminam tudo,
Absolutamente tudo o que tem contato!

Seus nomes já foram registrados,
Na lista de espera do inferno,
Espere teu juízo final,
Malditos poetas de terno...
[...]
L. W. S. C.
& Gabriel_SuantAire

& Gabriel_SuantAire

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