princesa de avalon

acertando contas

Celeste estava sendo seguida pelo guarda, e ao seu lado estava o príncipe.

- Onde cresceu?

- No orfanato, perto da cidade, eles eram até que bons, não maltratavam a gente, não acordavamos cedo no domingo, mas não éramos ensinados, só nos alimentavam e nos deixava vivos, até completar 14 anos, estava a seis meses nas ruas quando O rei James me encontrou.

O príncipe a ouvia, ela era bonita, calma, realmente parecia uma princesa legítima.

- Eu sinto muito por isso, o meu pai, construíu um orfanato e criou uma lei para que eles ensinassem as crianças, para que elas tenham um ofício quando sairem de lá...Podes falar com o rei James para que ele faça isso.

Eles avistaram o mercado, a menina gostou da ideia de Sebastian. Logo eles estavam amarrando os cavalos, sempre com Lupim numa distância segura deles. Os olhares vinham para a menina, ela agora era princesa de Avalon, as pessoas passavam por ela e a reverenciaram.

- O que viemos fazer aqui?

- Acertar umas contas....Aqui.

A garota para na barraca de maçãs, o vendedor a reconheceu, e mesmo assim se forçou a sorrir, agora ela era primcesa e ele não podia mandar ela sair dali.

- Bom dia vossa alteza, o que posso ser útil?

- Me de sua mão...

A moça fala, abrindo a bolsa que tinha trago, e pegando uma única moeda de ouro, a mais cara que tinha no reino.

- Tome... Isso é pelas maçãs que peguei, sem lhe pagar, quero lhe agradecer por não ter me denunciado..

O homem desfez a posse que ele tinha, a princesa tinha vindo lhe pagar...

- Vossa alteza eu não posso...

- Deve, e é uma ordem! Aceite.

- Agradeço Vossas alteza, agradeço muito.

O homem pegou a moeda, e guardou.

- Princesa, não precisa fazer isso, a senhorita sabe...

- Mas eu quero Lupin! Eu quero.

A moça fala ao guarda. E continua sua caminhada, ela foi pagando os comerciantes, um a um, mesmo que não tivesse pego nada ali, eles mereciam, eles tinham roubos frequentes, e quem sabe assim ficariam calmos com as crianças que pegassem algo para comer.

Foi quando passou por eles, um pequeno garoto correndo com um pedaço de pão claramente velho e duro, e o padeiro correndo atrás com uma vara, ele queria muito pegar o garoto que se escondeu sem saber quem era atrás de sebastian falando:

- Meu senhor me proteja, só peguei um pão que iria para os ratos!

- Alto!

A princesa se pós a frente, o padeiro parou, e a olhou, conhecia aqueles olhos azul Celestes.

- Você....

- Sei que me conheces....Porque corre atrás deste garoto?

- Ele pegou pão de minha padaria, e merece um castigo esse ladrão... Esse ratinho!

O homem fala furioso, o garoto se escondia atrás das pernas de Sebastian, que não pode deixar de sorrir, o garotinho era muito fofo.

- Senhor, o senhor está atrás de uma criança por um pedaço de pão velho...

- Estou, ele pegou sem autorização, tem que ser punido!

Celeste se pois mais a frente, muito brava falando:

- Punido? Ele tem no máximo 8 anos! Vai fazer o que? Mandar prender o garoto! E um pão velho! Você nem iria vender!

- Mas o que custava me pedir, é não pegar e sair correndo?

- Isso o senhor tem razão! Mas não vais punir um garoto...

O padeiro a olhou muito bravo, ela sabia que a punição para roubo era que eles basicamente deixassem as mãos em carne viva, mas era um abuso.

- Há eu vou puni-lo sim!

- SO POR CIMA DE MIM!