Capítulo 7

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Porchay

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Porchay

Faz uma semana que Macau se foi e a mesma quantidade de dias que eu não consigo dormir a noite. Digo a mim mesmo constantemente que estou assim porque estava acostumado com a presença dele, que me apeguei a ele porque estava frágil quando o conheci, que vai passar com o tempo, é o que digo, porém, sinto que estou mentindo para mim mesmo. Como não quero pensar sobre esse assunto, empurro os sentimentos bem no fundo de um baú e guardo dentro de mim.

Na escola estou indo bem, na medida do possível, talvez o motivo seja porque Macau não está indo as aulas, isso me preocupa já que estamos as portas de nossa formatura. Por mais que eu não queira, ainda me preocupo com o bem estar dele.

Quanto ao Kim, eu simplesmente não consigo estar perto dele, me sinto estranho só de pensar que preciso encara-lo no jantar, ele que nunca se dava ao trabalho de voltar pra casa, resolveu vir aqui todos os dias. P'Khun até pensou em proibir a entrada dele novamente, porém não acho justo impedi-lo de entrar em sua própria casa. Ele me mandou mensagem tantas vezes me pedindo perdão, eu não respondi a nenhuma e o bloqueei. Em outros tempos eu adoraria que ele tivesse feito isso, mas agora só me sinto incomodado. Então, ainda que ele venha todos os dias aqui, eu ignoro qualquer contato que ele queira ter comigo.

P'Porsche sai todos os dias com P'Kinn para resolver alguns assuntos da família. Ele sempre me pergunta como estou e eu finjo que está tudo bem, para não preocupar meu irmão, fico na maioria das vezes aos cuidados de P'Khun. Estar perto dele é meio caótico já que ele vive em função de assistir a séries coreanas e deixar os guarda-costas malucos com seus pedidos estranhos. Quando me canso das loucuras dele, volto ao meu quarto para estudar, ou pelo menos eu tento, sem Macau é mais complicado.

- Essa porcaria de livro, não explica nada direito. - Digo chateado e jogo o livro na parede, depois eu vou buscar já que na verdade preciso dele.

Perdido em meio aos pensamentos do que preciso estudar, pego meu violão pela primeira vez depois de dias. Eu estava tão angustiado que não conseguia tocar. Dedilho as cordas lembrando de uma melodia qualquer até o barulho de alguém batendo a porta chamar minha atenção.

Sweet SunsetOnde histórias criam vida. Descubra agora