Fotos e Perseguições

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<<POV LUBA>>

Resolvi passar mais tempo em São Paulo pra conhecer a família de Daniel por completo e dar o suporte pra ele, se eu fosse agora, passaria mais meses sem ver ele, a saudade era grande para me afastar agora, era nesse maior momento que eu preciso dele, que ele precisa de mim. Tem sido quase uma quarentena na casa dele, não saímos para quase nada. O medo de alguém parar a gente para fazer alguma entrevista era um saco, mas de resto, não mudamos quase nada da rotina, pensei em começar a gravar lives com o Daniel para as pessoas começarem a se acostumar com a presença dele como meu namorado.
- Amor.
Ele me chamou enquanto eu estava deitado na cama assistindo a uns vídeos no Youtube, eu tava bem distraído e só pude sentir ele se sentando no meu colo.
- Ei! Eu tô sem cueca.
- Hm... melhor pra mim.
Ele começou a rebolar, eu dei um tapa na perna dele.
- Para com isso... O que você quer?
Ele colocou a mão em volta da minha cabeça.
- Minha mãe disse que seria bom, pra você conhecer minha família... Um churrasco.
Eu fiquei meio sem reação.
- Não é melhor uma vídeo chamada?
Ele riu.
- Cê é frango mesmo.
- Eu tenho fobia social filha da puta.
Rimos e ele me beijou.
- Tá bom.. quando vai ser?
Ele me beijou de novo.
- Depois de amanhã...
- Depois de amanhã??
Fiquei surpreso e ele me roubou outro beijo.
- Tás com fogo no cu, é?
Ele rebolou de novo em cima de mim.
- Isso responde?
Apertei a coxa dela.
- Safado...
Ele sorriu e me beijou no pescoço.
- Eu também tenho uma proposta pra você.
-Diga.
Ele falou parando de me provocar.
- Vou começar a gravar lives de novo, se você quiser participar da de hoje. Está convidado.
Ele rebolou de novo.
- Eu faço isso, com uma condição.
- Qual?
Passei a mão pela suas grossas pernas.
- Se você transar comigo agora... eu participo da live...
Ele sorriu de um jeito que por 2 segundos parecia ser um santo.
- Isso não se faz.
- Sabe o que não se faz? Você ainda não tá me botando.
Empurrei ele de lado e subi no seu colo, ele estava deitado e seria uma coisa rápida.
Ele tirou meu short, e como estava sem cueca, eu logo comecei a estocar nele. Era delicioso o jeito que ele gemia no meu ouvido e pedindo por mais.
- Eu quero de costas...
Ele falou se afastando de mim, se virando e passando a bunda dele na minha frente.
- Quer com força, é?
Ele bateu seu corpo no meu no mesmo instante dando a resposta que eu precisava, comecei a ir lentamente, só para deixa-lo excitado. Segurei meu penis e deixei ele no lugar certo para entrar.
- Pronto?
Ele só gemia, enquanto eu passava a unha devagar pelas costas dele e botava nele com vigor. Ele é uma delícia, e é todo meu. Estávamos em puro prazer, no início de um orgasmo quando escutamos a porta abrir rapidamente com um:
- Meu Deus!!!
E a porta fechando.
Me assustei e parei de fazer o que estava fazendo quando vi a mãe dele fechar a porta no mesmo instante, estava morrendo de vergonha. Ele olhou por cima dos ombros.
- Quem era?
- Sua mãe, acabou de me ver te fodendo.- Você tá com vergonha?
Ele riu da minha cara, batendo no colchão. Dei duas estocadas rápidas nele, ele gemeu no meio das risadas, ficando vermelho logo em seguida.
- Se orienta, gay.
- Continua vai...
Ele mexeu o corpo de novo para me provocar de novo.
- Já que cê tá afim... Por que não faz isso no meu colo.
Puxei o corpo dele para o meu e me virei para sentar na cama e ele sentar no meu colo, ele sentou de costas como já estava e já começou a quicar. Olhar o monumento de homem me provocando desse jeito no meu colo era algo que me deixava louco de tesão, e ele mexendo a bunda dele, aquela parte que parecia ter vida própria pra me fazer endoidar, era excitante demais de ver as curvas se movimentarem, não posso negar... Meu namorado é o homem mais gostoso da face da terra.
- Tá fazendo um ótimo trabalho, viu.
Dei um tapa na bunda dele que se movimentaram em ondas, com uma das mãos, peguei seu pênis e comecei a masturbar ele enquanto ele rebolava em mim, comecei dar um pouco de chupões na sua nuca, era um dos lugares mais sensíveis dele, e ele se arrependeu tantas vezes de ter contado.
Ele se desfez em poucos segundos, se apoiando em mim, abracei ele e beijei perto de sua orelha.
- Eu nunca vou me cansar disso....
Ele falou no meio das respirações ofegantes, limpei sua testa do suor e continuei fazendo carinho na cintura dele, fechamos os olhos e ficamos relaxados.
Foi quando sentimos um clarão, o que parecia um flash de câmera vir de fora, olhamos em direção da varanda, que ficava em direção ao conjunto de casas encostadas na de Daniel, a cortina estava entreaberta dando uma visão mínima de dentro do quarto, poderia ter sido engano, até o flash se repetir.

<< POV GG >>

- Eu não acredito nisso.
Eu saiu do colo de Luba e fui em direção a varanda, escondendo minha parte íntima, olhei um pouco mais a frente e procurei em algum lugar em que poderia ter alguém escondido.
- Você não vai achar agora. Eles são treinados para se esconderem.
Voltei para perto de Lucas e me sentei do seu lado com o semblante triste.
- Você não se arrepende de me namorar?
Ele franziu o cenho.
- Que pergunta é essa?
Ele se virou pra mim.
- É que a gente perdeu toda nossa privacidade por causa da curiosidade dos outros... E chegamos a esse ponto.

Me deitei na cama de novo e fiquei olhando o nada na minha frente. Lucas respirou fundo e deitou-se ao meu lado também.
- Nossa relação é muito boa para deixar essa gente estragar, não acha?
Ele me olhou nos olhos.
- Eles podem pagar por tudo isso depois, mas não podemos deixar eles estragarem tudo que a gente já construiu.
Ele apertou ou minha bochecha.
- Minha vida pessoal nunca esteve tão fora de controle, desde quando eu era menino... Nunca me senti tão insegura.
Ele se aproximou e beijou minha testa.
- A gente vai colocar um freio nessa montanha russa...
Sorri

Descemos do quarto já vestidos e limpos e fomos almoçar, mamãe preparava o almoço na cozinha, estavam andando de boas, até Lucas parar e me segurar.
- Eu não vou conseguir olhar pra cara da sua mãe...
Ele falou apertando meu braço.
- Te acalmaria se eu dissesse que não é a primeira vez que ela me pega transando?
Ele arregalou os olhos.
- Como você---
Comecei a rir.
- Transa, morando na mesma casa que sua mãe e não fecha as portas?
Ele bateu na minha testa.
- Você não pensa, não?
- Aiinm me deixa.
- E minha vergonha que lute, né?
Puxei ele rapidamente pra cozinha e ele não conseguiu me parar, mãe olhou pra nós dois, como se estivesse olhando pra duas pessoas travessas.

— Boa tarde, para os dois.
— Boa tarde... Lucas falou sem graça se sentando na cadeira. Cheguei na minha mãe e dei um abraço nela.
— Boa tarde mamis.
Cheguei no ouvido dela um pouco mais e sussurrei:
— Ele tá morrendo de vergonha.
Ela segurou o riso e olhou pra mim com pena, depois olhou pra o mesmo que estava mexendo no celular.
— Ele é um anjinho, né?
Assenti com a cabeça pegando os pratos para o almoço.
 — Quer que eu coloque seu almoço, amor?
 Ele levantou a cabeça e assentiu. Coloquei as nossas porções e coloquei nossos pratos na mesa.
— Tá com o cheiro bom...
Ele falou pegando a colher abanando o vapor que subia da comida. Olhei para ele comendo a comida devagar e soprando para colocar na boca era tão fofo, ele me pegou o olhando e franziu o cenho.
— O que foi?
Sorri de canto olhando para minha mãe.
— Nada...
Mamãe ficava muito feliz quando via que realmente era visível o nosso amor genuíno, ela sorriu nos olhando.
Veio um flashback de minutos atrás. O flash na minha mente e eu toquei na mão de Lucas enquanto mordia os lábios.
— O que foi, amor?
Eu pisquei os olhos procurando as palavras para dizer para ele.
— Acha que eu devia falar para ela.. sobre... Agora pouco?
Ele olhou pra mim e para mamãe, ela ficou estranha vendo a gente parar e ficou esperando algo de nós.
— Por mim tudo bem...
— O que foi meninos?
— Mãe... a gente tava, a minutos atrás, depois de que a senhora saiu. E gente tava lá. A gente acha que tenhamos visto alguém tirar uma foto nossa, na cama.
Ela ficou boquiaberto.
— O que?

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