10 | Vida

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(Se eu deitasse aqui
Se eu apenas me deitasse aqui
Você deitaria comigo e simplesmente esqueceria o mundo?) — Chasing Cars, Snow Patrol

— MELISSA —

Meus joelhos estavam totalmente fracos com seu toque, nossas bocas ainda estavam coladas enquanto íamos até o quarto. Peças de roupa caiam pela casa, sem nos importamos com o depois.

Com certa dificuldade, consegui abrir a porta de meu quarto. Ainda não havia o visto assim, seu olhar exclamava luxúria, o que no momento me deixava mais excitada.

— Você fica ainda mais linda assim!

Ele se refere a falta de roupas no meu corpo, estando somente com minha calça e sutiã, já ele, estava sem a camiseta. Mordo meus lábios vendo a visão do homem em minha frente, sorrio e chego mais perto dele, sentando em seu colo.

— Você acha? — Começo a distribuir beijos pelo seu pescoço. — Porque eu acho você lindo de qualquer forma.

Sinto seu membro se enrijecer mais ainda, gostava da maneira que seu corpo reagia ao pequenos toques, mesmo aqueles que fossem mais simples possíveis. Sua mão desce pelas minhas costas, parando um segundo no fecho do meu sutiã, antes de por assim continuar sua trajetória até minha bunda, dando um tapa forte.

Um gemido arrastado sai dos meus lábios, o fazendo sorrir. Ele por fim, inverte nossas posições, ficando por cima e iniciando uma trilha de beijos, indo da minha boca até a barra da minha calça. Por todo o trajeto gemidos baixos escapam de minha boca.

— Você não vai ser nem um pouco gentil nessa?

Esperando que sua resposta fosse com certeza não, ele levanta seu rosto com um olha e sorriso malicioso, antes de responder qualquer coisa.

— Esse nunca foi meu plano.

Foi naquela frase, que eu soube que não estava mais a salvo. Se antes tinha dúvidas de que eu poderia ser dele, depois dessa sabia que não havia escapatória. Me deixando levar pelo desejo e todo o sentimentos reprimido.

Suas mãos são ágeis a tirar minha calça, mostrando a calcinha vermelha, que combinava com o sutiã. Somente seu olhar já me comia inteiramente viva, esperava o que ele iria fazendo quando estivéssemos sem nada.

Sem resistir a tentação tiro a parte de cima da lingerie, mostrando pela primeira vez como era por baixo das roupas que ele havia me visto diversas vezes. Seus olhos não desgrudam dos meus, descendo apenas para observar meus peitos, já sabendo que ele daria a devida atenção para eles em algum momento.

Em um movimentos lentos, ele começa a tirar minha calcinha, me fazendo querer que fosse o mais rápido possível, porém ele não iria fazer isso, queria me deixar totalmente maluca com suas provocações. Quando finalmente tira a peça, a jogando em qualquer canto do quarto, começando a passar sua língua pela minha intimidade, mas principalmente meu clitóris.

— Porra! — Quase grito, quando sua língua passa pela primeira vez pela área sensível. — Você ainda vai me deixar maluca.

A última frase saiu de minha boca quase como um suspiro, mas sabia que ele havia escutado, principalmente pelo seu sorriso safado presente em seu rosto. Joe, continuou com seus movimentos, me fazendo querer tirar totalmente as peças de roupa dele e partir para a ação. Sua mão foi direto para um de meus seios, começando a massageá-lo.

Os gemidos que saiam de minha boca não poderiam mais serem contados, desejava tanto que isso tivesse acontecido antes, mas agora que estava iria aproveitar todos os segundos possíveis. Seus movimentos com a sua língua eram ágeis, me deixando nas nuvens, já sabendo que estava prestes a chegar em meu ápice. Ele também sabia de tal fato, inserindo dois dedos, os movimentando rapidamente, para que chegasse ao orgasmo rapidamente.

— Meu Deus!

Em um gemido gritado, chego ao meu ápice, continuando com meus olhos fechados para assimilar ao prazer que me foi dado. Nem observei que ele já havia tirado sua calça e cueca, ficando completamente livre das suas roupas, colocando a camisinha em seu pênis já ereto, sem que precisasse de nenhum incentivo. Abro meus olhos e o observo, queria ver como havia chegado no momento em que o homem que eu mais amei na minha vida estava na minha cama.

Meus olhos pediam para que ele finalmente entrasse dentro de mim, e ele poderia os observar para saber o quanto necessitava dele. Começou a entrar em mim devagar, para que eu pudesse me acostumar com o tamanho dele.

— Não sabia que você era tão grande.

Falo sussurrando em seu ouvido, mordendo levemente seu lóbulo para o excitar ainda mais. Um sorriso safado apareceu em seus lábios antes de dizer qualquer coisa.

— Agora você vai saber. — Se aproximar mais de mim, enterrando seu membro por inteiro em mim. — E eu espero que sejam diversas vezes.

Mordo meu lábio de excitação, querendo mais e mais dele, não precisando ser somente com o sexo, podendo ser até com conversas simples de como foi seu dia. Os movimentos que ele faziam eram rápidos, nossos olhos não se desgrudavam do outro. As vezes com alguns gemidos de ambas as partes saiam de nossas bocas, fazendo a intimidade que já tínhamos aumentar mais ainda.

Minha mão desceu até meu clitóris, me dando ainda mais prazer, sabendo disso ele começou a ir mais rápido ainda, mesmo que achasse que fosse impossível. Estava a beira do meu colapso, e pelo olhar em seu rosto ele também estava.

— Eu tô quase! — Digo em meios ao gemidos que saiam de minha boca. — Eu vou gozar!

— Isso amor, goza pra mim.

Tais palavras foram o suficiente para que explodisse, e logo em seguida ele também.

— Isso foi...

— Incrível!

Ele completa minha frase, antes de sair de dentro de mim, colocando a camisinha no lixo e logo voltando para a cama. Me viro para ele e o observo, fazendo desenhos imaginários em seu rosto, enquanto ele beijava minha mão.

— Não temos mais volta depois disso né?

Pergunto com medo de que toda nossa relação fosse jogada no lixo, por essa ação. Ele se virou para mim, me dando um rápido selinho nos meus lábios, antes de falar qualquer coisa.

— Eu não quero que tenha volta.

Eu também não queria, o beijei apaixonadamente, esperando que depois disso fossemos ser algo a mais.

Getaway Car || Joe KeeryOnde histórias criam vida. Descubra agora