🛑Sempre, Jovem Mestre Ichiji [One Piece]

V - Ça a toujours été toi

A vida do jovem príncipe era sempre muito agitada, era difícil se manter sã algumas vezes pela vida agitada.

Porém, todos os dias começavam de um mesmo jeito a alguns anos.

— Jovem Mestre, é hora de acorda – diz a figura loira com um largo sorriso

Os olhos dele se abriam vagarosamente, se adaptando a luz solar, ao brilho daquele sorriso.

— Bom dia – diz gentilmente aquela figura loira.

Kalliope se levantou daquela cama e Ichiji a seguiu pelo olhos antes de levantar preguiçosamente.

— Deixarei tudo pronto, Jovem Mestre – fala ao ruivo, preparando uma muda de roupas e deixando sob uma mesa

Se curva levemente e andou em direção a saída. Ele apenas acompanhou com o olhar, sem dizer absolutamente nada.

No fim, aquela rotina seguiu como sempre, papéis, e reunião, palavras e coisas que ele não lembrava porque simplesmente não desejava ouvir.

A noite chegava, era a hora de dormi, porém, havia uma grande papelada em sua mesa, o quarto estava uma bagunça.  Ichiji já estava se irritando com aquilo.

Alguém bate na porta, levemente ela se abre e aquela figura que aliviava seu estresse apareceu. O belo sorriso, os dourados cabelos e os alegres olhos vermelhos o olharam da porta.

— Ainda acordado Jovem Mestre? – Kalliope já viam ali pela segunda vez, mas agora, já era quase meia noite

Ichiji suspiro, a garota se aproximou em silêncio, o rapaz a acompanhava com o olhar. Ajuntou os papéis espalhados pelo chão e pôs sob a mesa. Permaneceu em silêncio, assim como toda o local.

Os dois se manterem em silêncio, era comum, não que conversassem muito, mas Kalliope sabia que ele precisava de silêncio naquele momento.

Ele apenas a olhou, o fato dela está ali, o distraio, mesmo ele já estando bem disperso.

Enquanto ela permanecia ao lado dele, apenas esperando algum comando vindo dele, o ruivo apenas manteve seu olhar frio sob ela, mesmo que não transmitindo o que ele realmente sentia. O que ele sentia? Uma estranha mistura de sentimentos que era difícil decifrar, algo que ele nunca aprendeu, mas desde a conheceu, sabia da existência destes.

Coração agitado, ansiedade estranha, um desejo estranho e possessivo por alguém. Não sabia muito bem como lidar com isso, mas queria provar eles de alguma maneira.

Olhar o rosto dela o deixa calma, mas ao mesmo tempo agitado, o que é essa inquietude? Talvez esse acabasse se selasse os lábios vermelhos daquela mulher? Diversos pensamento vinham em sua mente, não conseguia organiza-los de forma alguma.

— Deseja algo, Jovem Mestre? – perguntou, o trazendo de volta a realidade.

Os olhos celestes e olhos vermelhos, isso nunca seria uma boa combinação, nem mesmo para aparência que cada uma possuía.

— Me responda uma coisa

— Diga, Jovem Mestre – fala em um sorriso largo.

Ao observa o sorriso, ele se sentiu hipnotizado, havia esquecido o que iria perguntar, se manteve em silêncio.

— Nada – respondeu depois de um tempo

— Ah, tudo bem jovem mestre – falou meio triste.

No fim, ele voltou ao seu trabalho e ela permaneceu ali para o servir.

As horas passavam, o único barulho naquele lugar era dos papéis e do relógio sincronizado naquele quarto.

Kalliope já estava sonolenta, havia dito muito trabalho durante todo o dia, mas mesmo assim, foi até ali para servi o príncipe.