Paralelos Bélicos

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estou finalmente de férias, ent esperem bastante conteúdo pela frente, incluindo talvez ones de osni!!!

como o título sugere, temos vários paralelos aqui, principalmente entre memórias do Arthur, então espero de verdade que não esteja confuso!!

!!!alerta de violência!!!

link da playlist, só para relembrar: https://open.spotify.com/playlist/7sybJOyevC1nsWNSrud1eR

boa leitura.

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Arthur relembra memórias e memórias, enquanto o presente o consome.

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     Assim que Carina voltou ao barco, de volta a forma humana e cansada, consegui ver um pedaço de terra firme que, de longe, reconheci como Veritatis, a terra dos verdadeiros, guerreiros. A verdade é que não nasci em Gauderius. Arthur Cervero, nasceu. Mas o Capitão Cérbero nasceu dentro do palácio do Rei Veríssimo, quando o barco me foi presenteado, Princesa, o nome que a dei. Mesmo assim, sei que quando chegarmos a Gauderius, voltarei a ser Arthur Cervero, mas sem a nobreza, não, só sobrou a rebeldia e a raiva.

- Todo o armamento tá aqui. - Ivete, com a ajuda de Murilo e Marcelo, jogaram caixas de armas no chão do barco, perto da manta.

Procurei a Glock do meu pai, e a guardei no coldre, ao lado da caixinha pesada, que guardei em um bolso no meu cinto. Vi todos pegarem e separarem algumas partes do arsenal para seu próprio uso.

- É hora de começarmos a debater estratégias - Coloquei o mapa do castelo em cima de uma mesa.

O plano era claro; no hall principal, Dante abriria uma tenda que seria usada para primeiros socorros, enquanto alguns outros agentes ficariam de suporte nessa ala de cura, protegendo e buscando agentes feridos e morrendo. Ao contatar as outras tropas para discutir sobre estratégias, uma carta mandada pelo próprio Veríssimo -trazida por uma ave- nos deu a informação de que diversos monstros do mar foram libertados pelos ocultistas de Kian para despistar-nos, mas graças a guarda de tritões e sereias de Atlântida -E a versão de dragão de Carina-, já não era mais um problema. Ele esperava a nossa chegada a Gauderius desde que soube da nossa chegada em Pactus.

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- Vossa majestade, o reino está sendo invadido, vosso Rei pediu para que lutasse ao seu lado. Kian chegou.

- O quê? - Perguntei, mas nem tive tempo de obter respostas, algumas das criadas simpáticas que me viram crescer me trouxeram uma armadura pesada e me trouxeram um martelo, com o brasão do reino estampado nela, um cachorro, com asas em suas costas. Desci as escadas do castelo correndo, e, na porta da sala da Coroa, vi meu pai lutar com uma figura imponente, mágica.

De fato, Kian era o assunto principal em todo continente, havia percorrido todo o litoral espalhando terror, e enquanto nos outros povoados só procurava trazer medo, ali, seu objetivo era claro, ele queria ser Rei.

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Já era outra madrugada, descemos do barco, e silenciosamente andamos até o castelo, com agentes por todos os lados. Com um "BOOM!", a guerra começou, uma bomba explodiu bem na frente da entrada, e nós começamos a entrar, sem parar, nossos sapatos pesados fazendo barulho contra o piso de pedra que tanto conhecia. Logo, guardas pouco a pouco iam chegando e tentando nos machucar. Eu vi rostos familiares, que cresci vendo lutar pelo reino, tentando machucar os agentes, e tive que tomar ação. Era perigoso, mas vi esperança nos olhos deles, e sabia que só queriam proteger o povo, eu tirei o meu tapa olho, descobrindo o contraste em meus olhos, e atirei no chão, bem no centro do pátio.

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