𝑨𝒒𝒖𝒊𝒔𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂, 𝑨𝒍𝒆𝒎𝒂𝒏𝒉𝒂
Abro os olhos lentamente ao ouvir o ranger da porta, logo vendo mamãe passar por ela vindo até minha cama deixando um beijo em minha têmpora enquanto passa a mão em meus cabelos
— Bom dia, meu amor...
— Bom dia, mamãe... Aconteceu alguma coisa? — Me preocupo
— Não... Eu só vim acordar minha bebêzinha antes que ela vá para longe de mim — Sorri, sentindo sua voz mudar
— Mamãe, Hoje ainda é sábado! Eu só vou embora na quinta — A lembro vendo as lágrimas se juntarem no canto de seus olhos
— Eu sei... Mas é pouco tempo! Eu só... Vou sentir saudades da minha garotinha — abraço a mais velha que logo sai do quarto dizendo que iria às compras com a vovó
Faz uma semana que recebi o e-mail da universidade, desde então me sinto mais tranquila...
A quem eu quero enganar? Eu tô' surtando!
Meu Deus! Meu Deus! Meu Deus! Eu vou para a Inglaterra... vou estudar com o que sempre sonhei...— E- Eu sou... foda — Completo a frase me levantando de maneira eufórica, só então percebo que falei a última parte alto demais
— Olhando assim até parece que tem autoestima — Escuto a voz de Valentina, imediatamente viro para a porta a vendo com um sorrisinho debochado — Então... Irmãzinha do meu coração, me diz quais são
— Quais são? Quais são o que? — Pergunto confusa
— As melhores baladas da Inglaterra, é claro — Revira os olhos como se estivesse falando a coisa mais óbvia do mundo — Vai dizer que não pesquisou!? Olha aqui, Você vai estar na Europa! Cheia de britânicos ao seu redor, tudo bem que eles têm fama de não tomar banho, mas quem liga!?
— Calminha aí, pequeno pônei! Primeiramente... Não, eu não pesquisei, nem tive tempo para isso. Segundamente... Nós já estamos na Europa. E terceiramente... Vou a Londres para estudar e ser
— "A grande jornalista que sempre sonhou em ser"... É eu sei! Você fala disso sempre — me interrompe enquanto completa minha fala — Mas... Não acha que deve se divertir um pouco? Sei lá, socializar com pessoas que não estejam em seus livros ou com o seu amigo imaginário que
— Deixa o Billy fora disso — a interrompo saindo em defesa do meu querido "amigo", enquanto serro os olhos e aponto ameaçadoramente em sua direção
— Sabe o nome disso? Esquizo- Jogo uma almofada em meu irmão que acabou de entrar no quarto antes que ele consiga terminar sua fala
— Que é isso? Virou terapia isso aqui? Tira seu chulé do meu travesseiro — Reclamo enquanto o vejo pôr suas meias encardidas encima da minha cama — Vocês tiraram o dia para me perturbar?
— Óbvio! — Respondem em conjunto — Vai passar muito tempo longe da gente, não vamos mais poder exercer essa função todos os dias — O vejo responder enquanto Valentina concorda com a cabeça
— Ótimo! — Respondo em ironia — Agora voem daqui, preciso tirar a roupa para tomar banho
— Eca! Tchau, cabeça de vento — Bagunça meus cabelos logo correndo pela porta antes que o acerte com minha pantufa sendo seguido pela mais nova que me manda um beijinho no ar
Reviro os olhos e logo bufo me arrependo de ter jogado o objeto peludo que esquentava meus pés do grande frio, vou buscá-la em um pé só e sigo para o chuveiro.
Sinto a água entrar em contato com minha pele fazendo todos os pêlos do meu corpo se arrepiarem com a mudança de temperatura
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𝑺𝒆𝒆𝒍𝒆𝒏𝒗𝒆𝒓𝒘𝒂𝒏𝒅𝒕𝒆 | 𝑲𝒂𝒊 𝑯𝒂𝒗𝒆𝒓𝒕𝒛
Fiksi Penggemar"𝑨𝒔 𝒆𝒔𝒕𝒓𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒏𝒐 𝒄𝒆́𝒖 𝒏𝒐𝒕𝒖𝒓𝒏𝒐 𝒏𝒐𝒔 𝒑𝒓𝒐𝒗𝒂𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒆́ 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒊́𝒗𝒆𝒍 𝒆𝒙𝒊𝒔𝒕𝒊𝒓 𝒍𝒖𝒛 𝒏𝒂 𝒆𝒔𝒄𝒖𝒓𝒊𝒅𝒂̃𝒐"