Ao ser rejeitada e pressionada por sua família, July se vê na situação em que terá que lidar com seus sentimentos de raiva ao ver a sua irmã se casar com seu ex-abusivo.
Chateada após se sentir traída, a garota oferece um acordo para o seu vizinho d...
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— Valeu por me trazer de volta — digo, entregando o capacete que ele me emprestou.
— Era o mínimo que eu podia fazer, você pagou o almoço — responde o moreno, e eu solto um riso com aquilo. — Se eu quiser, eu posso te buscar depois no trabalho? — ele se oferece. — Eu estou com o tempo livre.
— Não precisa se incomodar com isso — me preparo para sair, mas ele seguro a minha mão, me impedindo.
— Eu sou o seu namorado agora, devo agir como um — ele diz soltando minha mão e descendo da moto, sorrindo, ficando na minha frente.
— O que está fazendo? — pergunto, o encarando com estranheza.
Ele se aproxima, me deixando ansiosa, mas ele me dá um beijo na bochecha, em seguida parando falar em meu ouvido.
— Se não me engano a mulher que está encarando a gente na entrada, é amiga da sua irmã, eu vi ela ontem na sua briga de rua — ele diz, e suas mãos agarram minha cintura com delicadeza e me puxam para mais perto dele, quase colando nossos corpos, encaro ele surpresa com sua atitude. — Acredito, que temos que encenar para ela também.
Fico parada olhando seus olhos esverdeados, ele é bem bonito, eu admito, e pela nossa conversa no almoço, ele parece respeitar meus limites, meu coração começa a ficar agitado.
— Desculpe — diz me encarando nos olhos e colocando uma das minhas mãos no seu ombro, depois olhando rapidamente atrás de mim. — E pelo visto, aquela mulher ainda esta nos observando.
— O que ela esta fazendo?
— Tirando fotos da gente, com o celular.
— Com certeza, ela vai mandar para maldita da minha irmã — resmungo, irrita só de pensar.
— Esse não é o objetivo? — sua voz baixa, me deixa nervosa. — Da sua família, saber que está namorando.
— É tem razão, não parece incomodado com o fato de estar sendo observado? — sorrio, achando engraçado.
— Me preocupo em focar em seus olhos, do que nos outros — ele inclina seu rosto mais perto do meu. — E caramba, aquela mulher é persistente, quantas fotos ela vai tirar?
Meu coração começar a bater mais rápido, e eu não estou incomodada de ficar perto dele assim, suas mãos se mantêm em minha cintura, ele não esta se aproveitando da situação, e estar com ele ali, é agradável. Timothée, toca a minha testa acima da sobrancelha, deslizando com delicadeza, tirando os fios de cabelos, na frente do meu rosto, engulo em seco, bem nervosa com seu toque, sua mão para na minha nuca e eu só consigo ouvir a minha respiração densa, observando a cada movimento seu.
O que ele esta fazendo, me seduzindo? Que droga.
— Me beija — peço, como se aquilo fosse mais importante no momento. — Ela vai precisar ter certeza, de que você é algo meu, então, me beija.
