Ao ser rejeitada e pressionada por sua família, July se vê na situação em que terá que lidar com seus sentimentos de raiva ao ver a sua irmã se casar com seu ex-abusivo.
Chateada após se sentir traída, a garota oferece um acordo para o seu vizinho d...
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Estava no carro com a minha mãe e a minha irmã nojenta, sim, eu estou sendo obrigada a acompanhar essa vaca desgramada, para ajudar ela com os preparativos do seu lindo e perfeito casamento, que será daqui a um mês, eles já planejaram o dia bem rápido, meus pais vão gastar uma fortuna nisso tudo, só para fazer a minha irmãzinha feliz, eu odeio isso, odeio minha família, eu odeio essa situação.
A Jessica, escolheu a cor do vestido das damas de honra e quer controlar tudo que eu fizer junto com a minha mãe, eles vão ver só se eu não vou tacar toda a merda pelo ventilador, sabe a vingança, ela vai acontecer de fato, eu vou nesse casamento medíocre com o vestido da cor que eu escolher e com um acompanhante mais bonito que o noivo escroto dela, suas provocações serão atendidas de uma forma que eles nunca irão se esquecer, porque eles não fazem ideia de com quem se meteram, eu vou derrubar a confiança de um por um.
O primeiro, vai ser o Noah, já que a auto-estima dele é mais frágil do que a da minha irmã, depois eu vou acabar com a Jessica, toda a reputação dela de boa moça, isso tudo vai acabar, todo mundo vai saber dos podres dessa família e eu mesmo vou fazer questão de expor tudo.
— Eu não acredito que às duas brigaram, July, eu não falei para você não arrumar problemas para sua irmã, ela já esta ansiosa com o casamento e você sai voando nela em frente a loja de vestidos de noiva, o que é isso virou uma selvagem? — minha mãe, me olhava brava e eu poderia responder de forma grossa, como sempre costumo fazer, mas se eu quero me vingar com classe, vou jogar o jogo delas, usando as cartas que me deram e o grande final vai ser maravilhoso.
— Me desculpe por isso, eu perdi a cabeça — olho para minha irmã, que estranha minha atitude, já que a minutos atrás a gente se estapeou de verdade na rua. — Eu quero que seja feliz Jessica, de verdade e não quero estragar o seu dia especial.
— Obrigada, que bom que está se redimindo minha filha — minha mãe, sorri parecendo contente e a minha irmã que me olhava desconfiada, dá um suspiro.
— Acredito que eu posso perdoá-la por isso, o vestido não ficou estragado e você não sabe bater em ninguém mesmo, o seu tapa, nem fez cocegas — Jessica, me provoca e eu respiro fundo para não me estressar mais do que já estava.
Eu posso ser muito melhor que ela nesse requisito, mas sorrio ao ver o rosto dela ainda marcado com a minha mão.
Me mantenho quieta o caminho todo, pensando em como eu vou arrumar um namorado as pressas, eu não quero sair em encontros com caras do Tinder, muito menos ser arranjada por um amigo, eu preciso de alguém que esteja disposto a me ajudar e principalmente não reclamar de nada do que eu disser para ele fazer, eu preciso de alguém que saiba fingir muito bem, que seja alto, bonito e simpático, quase como um modelo perfeito dos namorados, mas onde eu encontrarei um desses? Eu sei que estarei disposta a pagar, se precisar, mas eu não quero ninguém que a minha família conheça, assim fica fácil de enganá-los.
— Quem era aquele rapaz, que te segurou quando a gente estava brigando? — Jessica, pergunta me tirando dos meus pensamentos e eu a olho, tendo uma ideia brilhante.
