Não me deixe sozinha
Não me deixe perdida, por favorQuando eu vou subindo e subindo
Essa colina, nessa floresta negra
Tão escura, não enxergo
Não enxergo o próximo passo
Só penso que não quero ficar sozinha
Eu quero correr para o caminho contrárioEu quero voltar, os ventos sussurram meu nome
As árvores são altas demais para ver a lua
A luz da lua, ela me ilumina, me diz que devo sequir
Me diz que nunca se desiste disso
Que devo perseguir minha alma, até perder meu corpo e minha vidaQuando é gelado demais para aguentar, meu coração balança até que se torne apenas uma pilha de cacos
Eu grito, eu grito por você, mas você já se foi, já me abandonou
Meus pensamentos não ajudam, eu quero ouvir aquela voz novamente
A que acalma a minha mente
Mas não escuto nada além do barulho dos urubus, esperando a minha desistência
Mas eles ainda esperarão muito mais
Não vou me entregar facilmente
Correrei atrás desses envelhecidos sonhos até que minhas pernas se tornem póNovembro de 2019.
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Tchau, até logo.- Flaira Flor
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Florescência Tardia
PoesíaLeitores e leitoras, Essa é uma coletânea de poemas meus, (organizada cronologicamente), escritos entre o 2° semestre 2019, aos meus 12 anos, e o 1° de 2023, aos 16. Cada um deles remete a algum momento que vivi nas minhas poucas primaveras, até...