Eu vejo
A escuridão do quarto que não pertence-me
Eu toco
Os meus braços cansados
Eu sinto
A dor corrosiva
Eu provo
O amargo da línguaEu respiro
A poeira do ar sufocante
Eu como
A poesia amiga
Eu beijo
Os lábios de Solidão
Meu companheiro amadoEu fujo
Com a capa manchada
Eu parto
Nas assas rasgadas
Eu morro
A morte ensanguentada
EternaOutubro de 2022.
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Tchau, até logo.- Flaira Flor
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Florescência Tardia
PoesíaLeitores e leitoras, Essa é uma coletânea de poemas meus, (organizada cronologicamente), escritos entre o 2° semestre 2019, aos meus 12 anos, e o 1° de 2023, aos 16. Cada um deles remete a algum momento que vivi nas minhas poucas primaveras, até...