Oh, morte democrática
Que de nos iguais faz
Só um pilha de ossos
Alimento para a terra
Engolidos pelo larNão compreendo, simplesmente
Não me lembro
Mal me lembroNos piores anos
Nos anos mais loucos
Em que se olha a si
E pensa, depois de tanta estranheza
Que se merece ser estranhamente tratado
Que se é inferior
O diferente dos diferentes
E se deseja a democraciaSe deseja a mais eterna e verdadeira das democracias
Em tempos de desiqualdades, nas mãos de tiranos, de ditadores
E de qualquer um que enlouqueça, estando enlouquecido
Os enlouquecidos, todos a margem
A mesma margem?
Desejam a igualdade, ou algo assim
E pedem pela democracia
Democracia sem vida? Como?
E pedem a mortePouco me lembro, mas acho que já vi, acho
2021.
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Florescência Tardia
PoesíaLeitores e leitoras, Essa é uma coletânea de poemas meus, (organizada cronologicamente), escritos entre o 2° semestre 2019, aos meus 12 anos, e o 1° de 2023, aos 16. Cada um deles remete a algum momento que vivi nas minhas poucas primaveras, até...