Cap. 6

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•Toda forma de interação com a estória é muito bem-vinda •

Boa leitura!

No dia seguinte, Louis acordou e não desejava tê-lo feito já que viu no relógio digital na cômoda ao lado da cama ser apenas seis da manhã. Mas, a vontade de fazer xixi era incômoda e tentou levantar o mais silencioso possível para não acordar o alfa. No entanto, havia um porém o mesmo tinha seu corpo agarrado como se ele fosse fugir a qualquer momento e se não fosse sua enorme vontade de urinar ele nem tentaria sair do conforto dos braços do alfa.

Ainda mais quando tinha o alfa atrás dele respirando em seu pescoço. Só de lembrar ele sente vontade de gemer e tenta se segurar, porém o seu cheiro ficando mais forte à medida que se sente agitado faz o alfa ficar alerta mesmo em seu sono o acordando e olhando ao redor pra ter certeza que não há nenhum sinal de perigo suspirando aliviado ao ver que não havia nada além do ômega pequeno que tinha suas duas safiras o olhando.

- O que houve babe?

O Lúpus questionou o menor em seus braços com a sua voz ainda mais grave por falta de uso. O ômega arrepiou completamente choramingando esfregando a bochecha no peitoral desnudo do alfa como o bom manhoso que é.

- Desculpe, eu quero fazer xixi e não queria te acordar mais você não me largava e fiquei sem saber o que fazer e me bateu medo de não conseguir segurar e-

O alfa o calou com um selar e o deu um beijinho de esquimó acalmando o fazendo suspirar menos agitado.

- Vá ao banheiro querido, vou te esperar para ficarmos mais um pouco na cama ainda está cedo.

O ômega nem sequer o respondeu levantando num pulo quase indo de encontro ao chão por ter seu pé enroscado no lençol, mas o mesmo nem se importou com isto apenas correu e foi apenas o tempo. Após alguns minutos depois ele estava totalmente aliviado e ele notou a pouca lubrificação que estava o dando sensação de umidade e corou. Como ele pode não ter percebido isso antes? Ele se limitou a limpar-se e fingir que o alfa não sentiu o cheiro e escovou os dentes com uma escova nova que achou na segunda gaveta do armário abaixo da pia.

Já no quarto, Harry não seria louco de negar que não notou quando o cheiro do ômega ficou mais forte em meio uma parte da madrugada, resultado dos seus feromônios que ficavam mais forte desejando marcar o ômega como dele impedindo de qualquer alfa se aproximar. Aquele maldito cheiro de lubrificação que deixava o seu ômega, fazia ele e o seu lobo pronto pra tomarem o que lhe pertence, porém ele se segura e não ultrapassa o limite de seu ômega. Além disso, ele pretende cortejar ao ômega na próxima lua cheia e se atar definitivamente com o mesmo, mas antes precisa conhecer o filhote e os pais do ômega.

Louis não sabe se algum dia vai se acostumar a ter um alfa que nem Harry na sua cama o abraçando a noite toda ou o aquecendo com o calor de seu corpo em uma noite fria de inverno. Ele não sabe se somente ele e seu amor bastaram para o alfa, já que é somente o seu amor que ele tem a oferecer.

Entretanto, sabia que eles tinham o encaixe perfeito e disso ele tem certeza. Nada mais perfeito do que dormir sendo abraçado pelos braços fortes do alfa sentindo o calor que emana de seu corpo. Tomlinson ama ser o little Spoon, ainda mais com seu aroma misturando-se com o do alfa sentindo o cheiro de casa. Com isto, não tardou a constatar ter tido o melhor sono que já tivera na vida com o braço firme agarrado a sua cintura.

Retornando para o quarto, Louis encontrou o alfa ainda deitado na cama com o olhar preso no teto, o mesmo parecia preso em pensamentos, mas foi apenas notar a presença do ômega que voltou sua atenção a ele.

Mirror In The Eyes |•ABO - L.s•|Onde histórias criam vida. Descubra agora