Capítulo VI - Bebês

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Izuku sorria orgulhoso olhando para o seu diploma. Foram quatro anos tumultuados e desafiadores. Contudo, enfim conseguira concluir o curso de pedagogia e já tinha emprego garantido. De acordo com o diretor da escola em que trabalharia ele levava muito jeito para lecionar e adoraria tê-lo como professor. Deixaria de ser um mero estagiário e, enfim, seria professor integralmente, de japonês. Lecionaria para crianças de 6 a 9 anos, estava em êxtase para isso acontecer. No entato, isso só fora possível não só pela sua capacidade, mas por ser um ômega casado e marcado. Tamanho era o preconceito em relação a ômega, se agravando ainda mais ao recessivos.

O ex-Midoriya fita o porta-retrato de Izumi e Shouto lambuzados de chocolate e sorri. Ela hoje tinha sete anos, estava mais alta e exigia sempre ir com um penteado diferente para escola. Também pedira para furar as orelhas para poder usar brincos, deixaram. Cada vez mais ela se tornava mais vaidosa. Isso apertava o coração de Izuku, era triste vê-la crescer tão rápido, bem como também era animador. Recordava de como ela era quando bebê e sentiu falta de ter um nenenzinho para ninar. Sorri nostálgico.

Sente um alívio vindo da marca, era um sinal de Shouto para se acalmar. A marca propiciou saberem como o outro se sentia mesmo a distância e permitia se ajudarem mesmo de longe. Com a marca não eram afetados pelos cios de outros alfas ou ômegas. Os feromônios do parceiro se tornava mais forte e por vezes podia ser acolhedor ou ameaçador, a depender do humor do outro. Para alguns, uma marca era terrível, você estaria fadado a viver eternamente com alguém. Porém, Izuku e Shouto não se sentiam assim, viam nela uma forma de tornarem-se ainda mais unidos e próximos. Amavam tê-la em seus pescoços.

Todavia, diversos foram os julgamentos enfrentados por Todoroki por ser marcado com um mero ômega recessivo. Diziam ser um desperdício ele perder tempo com um recessivo. Shouto ignorava tudo isso, ele estava muito feliz por ter uma marca daquele que tanto amava, da mesma forma se sentia Izuku.

– IZUKU-KUN! – Chama a beta do outro lado da linha.

– Alô? – Diz Izuku, pondo a chamada no viva-voz para poder cozinhar.

– EU CONSEGUIIII!

– O quê? – Questionou Midoriya.

– Uma vaga na escola que tu trabalha! Vamos ser colegas. Eu vou ensinar história! – Disse Ochako.

– Até no trabalho tu me persegui. – Ironiza Izuku.

– Claro. Vou te seguir até no inferno. – Fala a beta, gargalhando do outro lado da linha. – Posso me encontrar com você mais tarde?

– Claro, aconteceu alguma coisa?

– Algo assim, depois te digo. FUMIKAGE! QUANTAS VEZES JÁ NÃO DISSE PRA NÃO PÔR A PORRA DA TOALHA EM CIMA DA CAMA?! VOU ENFIAR ELA NO SEU CU! – Diz a beta num timbre alto e agudo, causando dor nos tímpanos de Izuku e também nos de Tokoyami. – Tchau, Tchau, Izuku-kun. Me encontre na cafeteria de sempre hoje de 15h, ok?

– Ok.  Tchau, Ochako-chan! – Diz Midoriya finalizando a chamada.

Izuku termina o almoço e chama Izumi para comer, eles estavam de férias até a volta as aulas. Enquanto isso, fazia seus plano de aulas e Izumi por vezes ia para a casa da avó.

– Papai, como surgem os bebês? – Indaga a menina curiosa. Há muito tenpo se perguntava com isso acontecia, mas não tinha ideia como era.

O ômega engole seco, como iria responder àquela pergunta?

– Bem. – Dá uma pausa buscando as palavras corretas para respondê-la. – Um alfa, como shouto e um ômega, como eu, quando se amam muito eles podem ter um filho. Pode acontecer também com uma beta mulher e um beta homem.

Reconciliação (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora