| memories ·

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sofi garcía !

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sofi garcía !

Já se passaram alguns dias e isso basicamente é tempo suficiente para que eu pare de lembrar sobre o que aconteceu no dia quatro de julho, porém seguir em frente não é muito a minha praia.

Eu olho às minhas fotos com os meninos e a Belly, quando éramos pequenos. Foco em Conrad, agora eu meio que dou um sorriso e fazia tempo que não fazia isso.

Às vezes eu passo muito tempo olhando para o meu passado do que o presente, isso de fato me machuca um pouco.

São quatro horas da manhã, eu escuto alguém dar batidas leves na porta. Guardei às fotos e levantei, abro aquela porta que revela o oceano nos olhos de Conrad, tentei fechar mas ele colocou a mão no meio.

Eu poderia ter fechado com ela lá mesmo.

- Eu só quero conversar. - esclareceu, Conrad.

Respirei fundo, pensando, não posso recusar um coitado. Pedi espaço para passar e ele deu, o mesmo fechou a porta e começamos a andar em silêncio pelo corredor. Resolvemos ir para a sala.

Me sentei no sofá e Conrad ficou ao meu lado, o desconforto estava estampado no meu rosto.

- O que você quer? - perguntei quebrando o silêncio. - Você. - respondeu ele.

Eu dei uma risada baixa e depois parei olhando sério para o moreno.

- Eu estou falando sério, Conrad. - digo. - Você me perdoa? - indagou, Connie. - Pelo o que? - pergunto. - Por não ter te beijado... já que era óbvio que eu queria também. - revelou e eu o encarei.

- Por favor, não torna isso mais difícil. Eu estou tentando superar. - expliquei. - Se você queria tanto, por que não me beijou?

- Eu não sei... - ele sussurrou.

O silêncio reinou novamente. Eu queria que ele ficasse nas minhas memórias mas as coisas que ele fala só estraga mais, não quero deixá-lo no passado.

- Desculpa mas eu não consigo fazer isso. - levantei saindo porém ele impediu.

- Isso o que, Sofi? - perguntou. - Ter uma simples conversa com você. - falo ficando na frente dele.

- Por que? - ele questionou rindo sem graça. - Porque sempre que tentamos conversar acabamos em uma discussão, seu idiota! - exclamei.

- Por que está me chamando de idiota? Imbecil. - Conrad respondeu. - Tá vendo? Por isso não dá para conversar com você, sempre começamos a nos insultar e isso parece que nunca vai ter fim. - falei saíndo e ele me puxa.

- Eu estou cansando de você, Sofi. É sempre você que começa e depois joga a culpa para cima de mim e bancando a vítima. - Conrad alegou.

sᴜᴍᴍᴇʀᴛɪᴍᴇ sᴀᴅɴᴇss - ᴄᴏɴʀᴀᴅ ғɪsʜᴇʀ ⋆˚Onde histórias criam vida. Descubra agora