Noite de chuva

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Para minha linda.... Carolleite26

Dionísio vira o rosto e Cristina e ele ficam cara a cara, suas respirações ficam intensas, descompassadas, seus corações batem forte, ele sentia a respiração dela quente assim como ela, sentia a dele. Ela levanta o olhar e o mira intensamente, Dionísio sente seu mundo parar por uns instantes.

— Papai... to com fome! — falou a pequena olhando para eles.

— Oi amorzinho. — Cris sorriu ofegante e deu espaço para Dionísio.

— Vamos na dinda Laura comer, amor?

— Sim, vem comigo Tia Cris? — falou ela esticando os braços para que Cris a pegasse novamente no colo.

— Não amorzinho, vou para minha casa. — Cris acaricia o rosto de Dinorah e se afasta. — Até mais sr. Ferrer.

— Obrigado mais uma vez por trazer ela. — ela só assentiu com a cabeça e saiu de perto deles indo para a escola pegar suas coisas. Ele a observava caminhando.

— Cristina... — ele suspira olhando-a se afastar deles.

— Fome, fome... — disse a menina na cadeirinha do carro.

Cristina entrou no carro e sorria diferente, sentiu algo novo naquela a tarde, ela foi para o centro, iria encontrara sua avó e juntar iriam tomar café. Miranda estava com Celeste, mas a duas iriam juntas para o café de Laura, local que Cris também estaria e coincidentemente Dionísio e Dinorah também iriam.

Cris parou o carro e logo viu Miranda com uma senhora e sorriu, pegou a bolsa e caminhou até elas. Nesse tempo Dionísio tirava Didi da cadeirinha, a menina sorria, pois iria tomar um lanche que sua madrinha faria.

— A dinda faz leite?

— Fez sim amor, ela sabe que gosta de leite com chocolate, vai querer comer o que?

— Doce!

— Só doce não Dinorah, vamos comer um sanduíche, depois papai deixa você comer doce.

— Depois, quero doce grande.

— Um doce. — Dionísio sorria para a filha, ele a colocou no colo, pegou a bolsa de coisas dela e foram para a cafeteria.

Laura sabia que nas sextas era o dia da afilhada passear com Dionísio e eles sempre paravam ali para lanchar, então ela preparou tudo que sua afilhada gostava, leite cremoso com chocolate, pão doce de doce de leite e uma tortinha de pizza. Miranda e Celeste estava rindo quando Cristina se aproximou delas.

— Oi meninas? —falou ela rindo.

— Oi meu amor, deixa eu te apresentar. Cristina essa é Celeste Artigas. Cel essa é minha neta, Cristina Maldonado.

— Muito prazer Sra. Artigas. — disse ela estendendo a mão.

— Prazer é meu, e sem o, senhora, por favor. Sua avó fala muito de você sabia.

— Hum, sei, dona Miranda anda aprontando.

— Poxa amor, o que a Cel vai pensei de mim... — elas riram.

— Vamos lanchar, tem uma cafeteria que adoro ali na galeria. — falou Cris apontando para o local.

— Vamos sim, a cafeteria é da família da Celeste.

— Bom não da minha família diretamente, mas sim da família.

Elas caminhavam conversando, Dionísio e Dinorah estavam na cafeteria, conversando com Laura.

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